Martin Scorsese está certo, filmes da Marvel realmente NÃO SÃO cinema!

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Compartilhe: Jony Rendrex
Publicado em 4/10/2019 - 17h10


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Você leu mais cedo aqui no Legado da Marvel o grande diretor, Oscarizado, que sou muito fã, Martin Scorsese dizendo que os filmes da Marvel “não são cinema”, e que os enxerga como parques temáticos, não como filmes que transmitem experiências emocionais e psicológicas do ser humano. Claro, que apesar de não dizer, se trata de uma opinião pessoal do diretor.

 

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Mas este acaba sendo o pensamento de muitos diretores e até atores de Hollywood, que se afastam das grandes produções cinematográficas da Marvel por verem ali, uma fórmula, ou como bem diz o diretor, “não é cinema”. Em 2019, após 11 anos de filmes e independência, a Marvel Studios conseguiu ter seu filme no ranking de maior bilheteria da história do cinema, desbancando Avatar, que por mais que você não goste, é algo a se reconhecer: o filme é um fenômeno. Por causa de Avatar que esta (droga) de 3D existe em todo filme caro. É realmente um Legado de Avatar.

 

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É preciso admitir que Vingadores: Ultimato não fez nem metade do feito de Avatar. Não haverá um legado como o filme de James Cameron, não houve nenhuma revolução de efeitos visuais, e sim um encerramento de história para quem acompanha. E fora que, você fazer uma enorme bilheteria com 22 filmes nas costas pode ser considerado “mais fácil” do que fazer um filme futurista sobre bichos azuis em outro planeta com atores desconhecidos.

 

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Qualidade de filme? Discutível. Revolução para os cinemas? ÓBVIO.

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A Marvel Studios vem, ao longo de 11 anos, redefinindo o que é considerado “cinema”. Não me entenda mal, os blockbusters existiam antes da Marvel, é que não existiam DESTA PROPORÇÃO. De termos até 3 filmes por ano no mesmo Universo e todos encherem salas por semanas. É um empenho de produção enorme, diretores, roteiristas, atores. É como se, lá em 1977, o primeiro Star Wars começasse, e 2 anos depois a gente tivesse 2-3 Star Wars por ano e todos com bilheteria. Se isso ocorresse, será que Martin Scorsese também veria como “não é cinema”?

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Outra redefinição sobre o que é cinema é em filmes como Vingadores: Guerra Infinita e Vingadores: Ultimato, no qual o cinema, um lugar no qual é OBRIGATÓRIO o silêncio, em certas cenas virasse um tremendo estádio de futebol. Assista este vídeo com o Thor chegando em Wakanda em Guerra Infinita:

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Pra muitos (a maioria das antigas), que prioriza o silêncio absoluto nos cinemas, podem ver este momento como “não é cinema”, o humilde autor deste artigo vê como o contrário disso. Me apaixonei por cinema pelas emoções que ele traz. Os melhores filmes que já assisti não são de super-heróis, mas os de heróis são os que eu mais vibrei e estive/fiz questão de estar na estreia. Se esta emoção que reúne milhares de pessoas todo fim de semana de estreia não “é cinema”, então seria o que? Algo maior?

 

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Martin Scorsese pode ter feito uma crítica quando disse que a Marvel não faz cinema, mas pensa comigo: isto é um PUTA elogio. Você fazer 2 filmes com mais de 2 bilhões nas bilheterias um intervalo de 1 ano é para poucos. A Marvel Studios vem fazendo um trabalho muito maior do que apenas cinema e todo o papo de Hollywood. É emoção, é Legado, é tudo junto. Nos últimos anos claramente aconteceu um aumento significativo com relação a cultura pop nerd, que nos trouxe a maravilhosa Comic Con Experience (pros íntimos, CCXP), que é brasileira, e em 5 edições se consagrou como a maior Comic Con do mundo. Este evento em específico é um verdadeiro Legado sobre o que a Marvel está fazendo dentro do cinema, e fora dele.

 

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Me apaixonei por filmes de heróis assistindo um da Marvel, me apaixonei pelos quadrinhos da Marvel, pelos games… por todas as histórias que trazem estes heróis. A Marvel não se reduz ao cinema ou a Hollywood. Martin Scorsese, você está certíssimo. Marvel não é cinema, não pode ser reduzido a algo tão pequeno. É algo maior, de nome ainda não definido. É tirar emoções de adultos, adolescentes, e crianças, que serão inspiradas por todos estes filmes. Em um futuro próximo contarão histórias de como foi possível a realização de 23 filmes num intervalo de 11 anos, e como 1 deles se tornou a maior bilheteria da história do cinema, que tem mais de 100 anos. A Marvel veio pra ficar, e o público seguirá acompanhando.

 

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