Bilheterias de Filmes de Super-Heróis em 2017: EUA – Parte 1

2017 foi um ano para fã nenhum de filmes de super-heróis botar defeito. Combinadas, a Marvel Studios, a DC e a Fox lançaram um total de seis filmes –...

REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO
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Compartilhe: Tiago Vieira
Publicado em 12/2/2018 - 18h40


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2017 foi um ano para fã nenhum de filmes de super-heróis botar defeito. Combinadas, a Marvel Studios, a DC e a Fox lançaram um total de seis filmes – e o que é melhor: todos distintos o suficiente uns dos outros para evitar a saturação do mercado.

 

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O público teve de Logan, o western melancólico que marcou a despedida de Hugh Jackman do papel de Wolverine, a Mulher-Maravilha, que tornou a Amazona de Themyscira a heroína preferida do planeta em 2017 e atraiu toda uma nova faixa demográfica (mulheres de todas as idades) aos filmes de super-heróis. Pôde gargalhar com a comédia quase surreal de Thor: Ragnarok e se divertir com as desventuras do jovem Peter Parker em Homem-Aranha: De Volta ao Lar, enquanto tentava salvar Nova York, impressionar seu mentor Tony Stark e, claro, conquistar seu crush na escola, entre outros desafios da adolescência. Pôde tanto rir quanto se emocionar com o desajustado grupo de aventureiros espaciais em Guardiões da Galáxia Vol. 2, que precisavam proteger o lado cósmico do MCU enquanto lidavam com seus próprios traumas familiares. Ah, e pôde também conferir a chegada da super-equipe da DC aos cinemas em Liga da Justiça, embora esta não tenha sido tão, digamos, triunfal quanto os fãs e o estúdio gostariam.

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Pensa que acabou? Nada disso: o ano ainda trouxe a (não muito bem sucedida) estreia cinematográfica do time de heróis preferido da sua infância em Power Rangers, as comédias animadas Lego Batman e As Aventuras do Capitão Cueca: O Filme e o desastroso piloto lançado nos cinemas Inumanos, um flop cujas proporções a Marvel gostaria de esquecer. Falando nisso, se você teve pouco dinheiro para ir ao cinema em 2017, isso não significa que precisou ficar sem super-heróis, já que as telinhas trouxeram a estreia de produções como Punho de Ferro, Os Defensores, The Gifted, Legion, O Justiceiro e Runaways, bem como das novas temporadas de programas populares como Agents of S.H.I.E.L.D. e as incontáveis séries do ArrowversoUfa! Não esqueci de ninguém, não é?

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Claro, com tantas produções de super-heróis no mercado, é natural que algumas se saiam um pouco melhor do que outras. Por isso, nessa série de matérias especiais que você vai acompanhar aqui no Legado da Marvel, nós vamos ranquear a bilheteria todos os filmes de heróis que passaram pelas telas do cinema, do maior ao menor faturamento.  Tal como fizemos na nossa matéria das 50 maiores bilheterias de super-heróis de todos os tempos, esta primeira parte vai abordar a bilheteria americana. A segunda se focará no Brasil, enquanto a terceira abordará a mundial. Os dados apresentados aqui pertencem ao Box Office Mojo.

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Preparado para conhecer os sucessos, os fracassos e as surpresas do ano? Então vem com a gente:

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1º Lugar: Mulher-Maravilha

Data de estreia nos EUA: 02/06/2017

Bilheteria de estreia: US$ 103.251.471

Bilheteria final: US$ 412.563.408

Posição que ocupa entre as 50 maiores bilheterias americanas de heróis: 5º lugar

 

Se você construísse uma máquina do tempo, voltasse a exatamente neste mesmo dia a um ano atrás e dissesse a qualquer fã de super-heróis que Mulher-Maravilha seria a maior bilheteria americana do gênero em 2017, tal pessoa provavelmente acharia que você estava brincando. Afinal, antes de se tornar mania mundial, o longa dirigido por Patty Jenkins parecia ser apenas mais um capítulo do azarado Universo Estendido da DC, até então incapaz de entregar um filme que aproveitasse o potencial de seus heróis e fosse aclamado por público e crítica. Pior de tudo: um capítulo menor, mais desinteressante, do DCEU. Nem a própria Warner parecia acreditar no potencial do filme, ao menos segundo os fãs: antes da estreia, alguns sites levantaram a hipótese de que o estúdio não estava promovendo o filme como deveria, com uma campanha promocional fraca e pouco convincente – embora talvez tal desconfiança devido ao fato da referência que temos ser o marketing massivo que a Disney faz para os filmes da Marvel. As campanhas globais de Era de Ultron e Guerra Civil, por exemplo, custaram US$ 180 milhões cada uma aos cofres do Mickey, segundo o Deadline.

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Assim, a abertura do longa, embora decente, não foi exatamente grandiosa: pouco mais de US$ 103 milhões, um valor menor que o de todos os filmes do MCU do ano passado e os do DCEU até então. Foi um sinal de que a má recepção dos três longas anteriores da casa, somados com a campanha supostamente “fraca”, havia causado certa desconfiança sobre o longa. Felizmente para a Warner, Diana de Themyscira ainda possuía algumas armas guardadas em seu avião invisível.

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A primeira delas, claro, foi a excelente recepção da crítica, que confirmava que (aleluia!), a DC havia produzido seu primeiro bom filme desde 2008 (ou 2012, dependendo de sua posição sobre O Cavaleiro das Trevas Ressurge). Qual não foi a surpresa coletiva do planeta quando aquele que parecia o projeto mais sem graça do DCEU recebeu incontáveis elogios dos mesmos críticos que antes haviam massacrado Batman vs Superman e Esquadrão Suicida, sendo inclusive considerado pelo prestigiado American Film Institute como um dos dez melhores filmes do ano?

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A segunda arma secreta, na verdade, originou-se mais da incompetência de seus concorrentes do que de mérito do próprio longa. Mulher-Maravilha estreou no início de junho, fugindo de Transformers: O Último Cavaleiro, que havia ocupado sua antiga data. No entanto, tal mudança revelou-se extremamente benéfica para a aventura de guerra da DC, pois não apenas lhe deu algumas semanas de vantagem antes da estreia de Homem-Aranha: De Volta ao Lar, como também lhe forneceu a possibilidade de reinar soberano sobre os outros blockbusters do mês. Afinal, a fraca recepção de filmes como A Múmia, Carros 3 e o próprio Transformers praticamente garantiu que Mulher-Maravilha fosse a melhor escolha para quem procurava um blockbuster de qualidade por semanas.

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Enquanto seus concorrentes naufragavam de maneira humilhante, Mulher-Maravilha foi capaz de transformar sua mediana estreia na terceira maior bilheteria americana do ano e na quinta maior bilheteria da história para um filme de super-heróis nos Estados Unidos, atrás apenas dos dois Vingadores e dos dois últimos filmes dos Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan. Para se ter uma ideia do que é isso, basta dizer que Diana conseguiu o feito épico de terminar à frente dos blockbusters da Marvel Homem de Ferro 3 e Capitão América: Guerra Civil, apesar de ter estreado com pouco mais da metade da bilheteria de abertura desses dois filmes. Além disso, ela também ultrapassou o primeiro Homem-Aranha para se tornar a maior bilheteria da história para um filme de origem de super-heróis.

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Mulher-Maravilha conseguiu praticamente quadruplicar sua bilheteria de estreia, algo raríssimo para um blockbuster do século XXI. Finalmente, a terceira arma secreta do filme foi o quanto ele conseguiu se encaixar no zeitgeist de 2017, em especial, na luta pelo empoderamento feminino. Afinal, num ano que começou com a Marcha das Mulheres e terminou com as denúncias contra o assédio sexual que abalaram Hollywood, que elegeu “feminismo” como a palavra do ano, pareceu adequado que um longa estrelado e dirigido por mulheres, que trazia uma heroína forte, independente e que salvava o mundo, fosse o principal longa de super-heróis do ano. Um sucesso tamanho que é possível que nem a Warner esperava.

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2º Lugar: Guardiões da Galáxia Vol. 2

Data de estreia nos EUA: 05/05/2017

Bilheteria de estreia: US$ 146.510.104

Bilheteria final: US$ 389.813.101

Posição que ocupa entre as 50 maiores bilheterias americanas de heróis: 9º lugar

Pode parecer estranho ler isso atualmente, mas sim, houve uma época em que os Guardiões da Galáxia não eram populares. Pelo contrário: até 2014, os Guardiões eram uma equipe pitoresca, composta por personagens bizarros, e conhecida apenas pelos fãs mais especializados no lado cósmico da Marvel. Felizmente, o amor de Kevin Feige por Star Wars uniu-se à visão singular de James Gunn, e o resultado foi o longa dos Guardiões da Galáxia, um inesperado sucesso de bilheteria e crítica, que tornou a equipe espacial mundialmente famosa, enquanto mostrava ao mundo que o MCU era capaz de fazer sucesso com praticamente qualquer coisa que quisesse.

 

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Tamanho foi o sucesso do primeiro filme que Feige basicamente entregou a Gunn o “horário nobre” da Marvel para a continuação. Afinal, o início de maio havia trazido a estreia das quatro maiores bilheterias da Marvel Studios, os hits bilionários Os Vingadores, Vingadores: Era de Ultron, Homem de Ferro 3 e Capitão América: Guerra Civil. Colocar a estreia de Guardiões da Galáxia Vol. 2 para a mesma data antes ocupada pelos monstruosos sucessos dos Heróis Mais Poderosos da Terra apenas mostrava o quanto Feige confiava no potencial do novo longa de Gunn.

 

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Assim, Guardiões 2 estreou com US$ 146,5 milhões nos Estados Unidos, um valor que, embora inferior aos dos Vingadores ou Guerra Civil, foi a melhor estreia de 2017 para um filme de super-heróis e a nona melhor da história atualmente, o que demonstrou toda a ansiedade do público em conferi-lo. Ao contrário de Mulher-Maravilha, o Vol. 2 foi ansiosamente aguardado pela audiência.

 

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Além disso, sua estreia foi 54% melhor que a do primeiro Guardiões, o que é uma espécie de raridade entre filmes de heróis. Afinal, sequências podem até estrear com valores superiores aos de seus antecessores, caso eles tenham sido bem recebidos e gerado hype para sua continuação. Dificilmente, porém, tais continuações conquistam aberturas tão superiores assim. Batman vs Superman, por exemplo, teve uma abertura 43% melhor que a de O Homem de Aço, enquanto a de Homem de Ferro 3 foi “apenas” 36% superior à do segundo filme de Tony Stark.

 

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Isso demonstra, claro, todo o crescimento da popularidade que os Guardiões obtiveram neste espaço de quase três anos. Isso, aliado à ótima campanha de marketing da Disney, que incluiu o (até então) trailer mais visto da Marvel e muito merchandising em cima do Baby Groot. Imagino que, entre o BB-8, o Baby Groot e os Porgs, a Casa do Mickey demonstra que aprendeu direitinho as lições de George Lucas para ganhar muito dinheiro com sagas espaciais, ao associá-las com criaturas fofas que façam sucesso entre as crianças.

 

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Por outro lado, Guardiões 2 também teve que lidar com seu próprio calcanhar de aquiles: a recepção da crítica, que, embora ainda tenha sido ótima, também teve muitos profissionais ressaltando que o longa simplesmente não era tão bom quanto seu antecessor. O longa de Gunn, afinal, terminou com “apenas” 83% de cotação no Rotten Tomatoes, o que não apenas são 8 pontos percentuais abaixo do Vol. 1, como também menor que a de seus concorrentes. Com a aclamação quase unânime recebida por Logan, Mulher-Maravilha, Homem-Aranha: De Volta ao Lar e Thor: Ragnarok (todos com uma cotação acima de 90% no infame site dos tomates), Guardiões 2 acabou meio deixado de lado.

 

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Ainda assim, toda a boa vontade conquistada pela equipe liderada pelo Senhor das Estrelas junto ao público americano ajudou a contribuir para uma bilheteria massiva em maio passado, a quarta maior do ano, segunda maior dentre filmes de super-heróis de 2017 e a nona maior da história do gênero, sem ajustar pela inflação. Trata-se também da maior bilheteria do MCU para um longa que não traz um segundo sequer de seus personagens mais populares, o Tony Stark de Robert Downey Jr. e o Capitão América de Chris Evans.

 

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Claro, pode até ser que o Vol. 2 não tenha conquistado a mesma aclamação do primeiro, nem alcançado os totais acima dos US$ 400 milhões de Homem de Ferro 3, Era de Ultron e Guerra Civil (talvez até tivesse conseguido se Mulher-Maravilha não tivesse desempenhado acima do esperado), mas não acho que Feige esteja chateado com isso. Afinal, com Guardiões da Galáxia Vol. 3 possivelmente saindo em maio de 2020 (novamente no horário nobre do MCU), Gunn também tem as chaves para desenhar o futuro do Universo Marvel nos cinemas.

 

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3º Lugar: Homem-Aranha: De Volta ao Lar

Data de estreia nos EUA: 07/07/2017

Bilheteria de estreia: US$ 117.027.503

Bilheteria final: US$ 334.201.140

Posição que ocupa entre as 50 maiores bilheterias americanas de heróis: 13º lugar

 

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Em maio de 2002, o primeiro Homem-Aranha, dirigido por Sam Raimi, foi uma espécie de fenômeno, um que costuma ocorrer muito raramente em Hollywood. O longa trouxe a primeira encarnação do popular herói aracnídeo, numa produção do mais alto nível, divertida, emocionante, com personagens carismáticos e efeitos especiais de ponta. Agradando espectadores de literalmente todas as idades, o clássico de Raimi, com US$ 403,7 milhões de arrecadação, até hoje o oitavo maior filme de super-heróis naquele país, algo impressionante quando pensamos na quantidade de longas do gênero que tivemos nesses quase 16 anos.

 

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De lá para cá, Peter Parker retornou aos cinemas para outras cinco aventuras, porém foi acometido por um fenômeno tão curioso quanto prejudicial para a sua imagem: cada um dos longas posteriores do aracnídeo saía de cartaz com uma bilheteria inferior à de seu predecessor imediato nos EUA. Homem-Aranha 2 e 3 renderam US$ 373,5 milhões e US$ 336,5 milhões respectivamente, arrecadações menores que as do primeiro, porém massivas o bastante para manter o herói lucrativo para a Sony. No entanto, o reboot O Espetacular Homem-Aranha sofreu uma queda brusca, rendendo apenas US$ 262 milhões, e sua continuação foi ainda pior, com US$ 202,8 milhões, obrigando o estúdio a engavetar seus ambiciosos planos para o personagem.

 

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Foi o que bastou também para obrigar a Sony a sentar com a Disney e a Marvel, e a negociar um acordo que, embora confuso, pelo menos permitiu que o herói se juntasse aos Vingadores e entrasse para o MCU. Sua pequena participação em Capitão América: Guerra Civil levou os fãs da Marvel à loucura, e tornou a perspectiva de seu terceiro reboot em Homem-Aranha: De Volta ao Lar algo a ser ansiosamente aguardado, e não mais temido.

 

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Dessa forma, a Marvel Studios cuidou da parte criativa (inclusive convidando Robert Downey Jr. para um papel considerável), a Sony ocupou-se com o marketing e a distribuição, e pronto: ao ser lançado, o longa foi aclamado pela crítica e atraiu multidões às salas escuras. Após estrear com bons US$ 117 milhões, De Volta ao Lar saiu de cartaz com US$ 334,2 milhões arrecadados nos Estados Unidos, o terceiro melhor filme de heróis do ano naquele país, e o 13º maior da história. Além disso, trata-se do maior filme do herói exceptuando-se os dirigidos por Sam Raimi – e olha que por muito pouco, o longa estrelado por Tom Holland não ultrapassou Homem-Aranha 3Por um momento, porém, pensou-se que o filme teria de se contentar com um faturamento muito menor. Afinal, De Volta ao Lar sofreu uma queda imensa, de 62,2%, no segundo fim de semana, até hoje a maior do MCU. Nas semanas seguintes, porém, o longa conseguiu manter-se “comendo pelas beiradas”, enquanto seus concorrentes se destruíam em batalhas sangrentas.

 

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Não é coincidência que os três maiores filmes de heróis do ano nos EUA sejam Mulher-Maravilha, Guardiões 2 e De Volta ao Lar, pois todos eles desfrutaram de uma vantagem similar: o fato de serem o maior e melhor blockbuster em cartaz por pelo menos um mês, enquanto duelavam com concorrentes decepcionantes. No caso do novo Aranha, conforme eu expliquei durante a cobertura do filme, seus adversários eram ou adultos demais (Dunkirk, Planeta dos Macacos: A Guerra, Viagem das Garotas), ou infantis demais (Meu Malvado Favorito 3, Emoji: O Filme). Isso permitiu que De Volta ao Lar fosse praticamente o único filme que agradasse a todos esses públicos, sendo a melhor opção para crianças, adolescentes e jovens velhos demais para as animações em cartaz, mas que não necessariamente se interessavam pelo épico de guerra de Christopher Nolan.  Dessa forma, apesar de sua queda horrenda no segundo fim de semana, De Volta ao Lar continuou vivo e forte nos cinemas, e quase triplicou sua bilheteria de estreia, um feito excelente para um blockbuster atual. Vale dizer que poucos são os filmes que conseguem se recuperar de uma queda tão grande – Batman vs Superman que o diga.

 

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De Volta ao Lar foi, portanto, o sucesso que a Sony estava precisando tão desesperadamente, sendo sua maior bilheteria americana desde, bem, Homem-Aranha 3, em 2007. Com essa injeção de ânimo, o estúdio pôde inclusive tocar em frente seus curiosos planos com os outros personagens que convivem com o herói nos quadrinhos, incluindo os futuros filmes do Venom, da Gata Negra com a Sabre de Prata e a animação Homem-Aranha no Aranhaverso, bem como uma sequência para De Volta ao Lar, agendada para julho de 2019.  Enquanto isso, a Marvel pôde colocar Cabeça de Teia para auxiliar os Vingadores em sua batalha contra Thanos nos próximos filmes dos Heróis Mais Poderosos da Terra, uma excelente adição para os longas: basta dizer que o personagem foi um dos que mais recebeu comentários nas mídias sociais no trailer de Guerra Infinita.

 

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4º Lugar: Thor: Ragnarok

Data de estreia nos EUA: 03/11/2017

Bilheteria de estreia: US$ 122.744.989

Bilheteria final: US$ 314.306.225*

Posição que ocupa entre as 50 maiores bilheterias americanas de heróis: 18º lugar

 

Quaisquer má lembranças que a audiência pudesse ter com os dois filmes anteriores do Thor logo foram varridas para debaixo do tapete quando a Marvel lançou o primeiro trailer matador de Ragnarok em março de 2017. Embalado por The Immigrant Song, do Led Zeppelin, o trailer superou o recorde de Guardiões 2 como o mais visto da Marvel Studios – e elevou os níveis de antecipação para as alturas. Vendido mais como uma aventura cósmica de ação original e extremamente divertida ao invés do tom de “épico histórico” dos dois longas anteriores do Deus do Trovão, Ragnarok também contou com uma série de elementos que só lhe ajudou a conquistar a audiência, como o retorno do Loki de Tom Hiddleston e, principalmente, a participação do Hulk de Mark Ruffalo.

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Quem diria um filme do Thor sendo tão ansiosamente aguardado assim pela população em geral, hein? Ragnarok chegou aos cinemas no início de novembro, um posto antes previamente ocupado por seu próprio antecessor O Mundo Sombrio e por Doutor Estranho em 2016. Porém, com uma recepção da crítica melhor do que a destes dois filmes, Ragnarok não demorou para superá-los: faturando US$ 122,7 milhões no fim de semana, a abertura do longa dirigido por Taika Waititi não só foi 44% superior à do Feiticeiro Supremo, como também a segunda melhor do ano para um filme de super-heróis, atrás de Guardiões 2.

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Toda essa força na abertura era necessária, pois havia o temor de que, enfrentando a competição de Liga da Justiça nas semanas seguintes, isso poderia afetar a performance final de Ragnarok. De fato, na chegada dos Super Amigos aos cinemas, o terceiro Thor caiu horrendos 62% em relação à sua bilheteria no fim de semana anterior, quando precisou combater não apenas Liga como também o inesperado hit surpresa Extraordinário. O drama estrelado por Julia Roberts e Jacob Tremblay, aliás, conseguiu fazer Thor, Hulk, Superman e Batman passar sufoco, ao lhes roubar um segmento chave de sua audiência: o público mais jovem, levado aos cinemas em diversas excursões organizadas por escolas. Algo similar ocorreu no Brasil, aliás, quando, até o fechamento dessa matéria, Extraordinário ostentava um público imenso em nossas bilheterias, bem a caminho de superar o número de ingressos vendidos por Ragnarok e Logan (!!!).

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Felizmente para a Disney, naquela altura Ragnarok já havia faturado US$ 247,2 milhões, portanto ultrapassando as bilheterias de Doutor Estranho e O Mundo Sombrio, e ainda tinha gasolina no tanque. Mesmo sob forte concorrência (que passou a incluir, na semana seguinte, o hit da Pixar Viva: A Vida é uma Festa), Ragnarok conseguiu segurar-se no top 10 dos filmes mais vistos nos Estados Unidos pelo menos até meados de dezembro, quando precisou abrir caminho para monstros como Star Wars: Os Últimos Jedi (sem surpresas, a maior bilheteria do ano) e, bem, Jumanji: Bem-Vindo à Selva

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Sim, é bem surreal ter que escrever que Jumanji: Bem-Vindo à Selva foi um monstro de bilheteria, mas foi exatamente isso o que ocorreu, com a comédia de ação estrelada por The Rock e Kevin Hart faturando mais que qualquer filme de heróis do ano, exceto Guardiões 2 e Mulher-Maravilha. A Warner deve estar se coçando de vontade de tirar aquele filme-solo do Adão Negro do papel agora.

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Quanto à Ragnarok, o longa chegou aos US$ 314 milhões até o fechamento desta matéria, o quarto maior filme de heróis do ano, e o nono do MCU em geral, superando por pouco os US$ 312 milhões de Homem de Ferro 2. Tão importante quanto isso, porém, foi finalmente produzir um longa do Thor que fosse abraçado por público e a crítica, fazendo-os finalmente apagar de suas memórias do personagem “chato” dos longas anteriores, transformando-o numa figura carismática, do tipo que povoa o MCU regularmente.

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5º Lugar: Liga da Justiça

Data de estreia nos EUA: 17/11/2017

Bilheteria de estreia: US$ 93.842.239

Bilheteria final: US$ 228.391.093*

Posição que ocupa entre as 50 maiores bilheterias americanas de heróis: 29º lugar

 

Ah, Liga da Justiça… Motivo de decepção para uns e escárnio para outros, o que deveria ter sido a chegada triunfal do super grupo mais popular da DC Comics tornou-se um embaraço para seu estúdio, e foi tudo menos o sucesso de bilheteria e crítica que a Warner queria. Fãs de super-heróis sempre sonharam em ver a Liga representada de forma digna nos cinemas. Quer tenham crescido com o desenho dos Super Amigos, os quadrinhos ou a elogiada série animada de 2001, muitos ao redor do globo aguardavam ansiosamente pelo épico longa que traria a (então) equipe de heróis mais famosa da história para as telonas. E o sucesso do MCU deu esperança a alguns de que isso motivaria a Warner a investir mais nos heróis da DC nos cinemas.

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É uma pena, portanto, que tenha surgido tantos percalços no caminho que a Liga enfrentou até chegar aos cinemas. Continuando a história de onde o pessimamente recebido Batman vs Superman havia parado significava que o grupo precisaria se unir sem a participação de Clark Kent, o que por si só já seria bizarro o bastante. Além disso, incomodada com todas as críticas ao tom sombrio de BvS, a Warner tratou de dar um clima mais heroico e aventureiro à Liga, o que, infelizmente para eles, não agradou nem aos fãs do DCEU, nem atraiu novos, que viram a mudança de tom como algo forçado.

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Mas os problemas de Liga não pararam por aí: o diretor Zack Snyder afastou-se do filme para cuidar de uma tragédia familiar e foi substituído por Joss Whedon, cujos dois longas dos Vingadores haviam atingido uma bilheteria que a Warner certamente planejava alcançar com Liga. Ordenando mais refilmagens, o estúdio não conseguiu liberar Henry Cavill, o Superman, de suas obrigações com o novo longa da série Missão: Impossível, para o qual ele havia crescido um vultuoso bigode, que precisou ser removido digitalmente do rosto do ator – gerando, assim, uma infinidade de memes, que só serviram para piorar a imagem do longa.

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A esperança dos irmãos Warner era que a ótima recepção de Mulher-Maravilha havia deixado a audiência mais receptiva ao DCEU, como se o longa da Amazona apontasse um caminho diferente para a problemática franquia. Infelizmente, anos de filmes mal recebidos, constante escrutínio midiático, má gestão e situações bizarras devastaram a imagem do DCEU a tal ponto que nem Diana Prince, alçada ao posto de heroína mais popular do planeta, conseguiu salvá-la.

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Assim, Liga abriu com medíocres US$ 93,8 milhões na bilheteria americana, bem abaixo até das expectativas dos analistas mais pessimistas, que previam uma estreia de, no mínimo, US$ 120 milhões. Foi uma das menores aberturas do ano para um longa de heróis, algo péssimo considerando o orçamento inchado por conta das refilmagens. Para piorar, a recepção da crítica, se não foi tão pavorosa quanto às de BvS e Esquadrão, ainda foi terrível, fazendo de Liga praticamente o único blockbuster da Marvel e da DC no ano a atingir uma cotação “podre” no Rotten Tomatoes.

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Nas semanas seguintes, embora tenha perdido o topo das bilheterias para Viva: A Vida é uma Festa, Liga segurou-se decentemente, gerando a esperança de que o longa de Snyder e Whedon poderia realizar um milagre similar ao de Animais Fantásticos e Onde Habitam no ano anterior, outro longa de meados de novembro da Warner, que teve sua magra estreia compensada por um bom desempenho posterior. No entanto, o spin-off de Harry Potter tinha duas vantagens que os Super Amigos não compartilhavam: o apoio da crítica e uma concorrência mais fraca.

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Afinal, não só o megahit Star Wars: Os Últimos Jedi foi obviamente um adversário muito mais forte do que Rogue One em 2016, como também as semanas seguintes trouxeram uma verdadeira inundação de longas, como o inesperado blockbuster familiar Jumanji, a comédia teen A Escolha Perfeita 3 e o musical O Rei do Show. Com tantos longas competindo por salas de exibição e a atenção do público, Liga foi chutado sem cerimônias para fora do top 10 em dezembro, quando então já havia atingido quase a totalidade de sua bilheteria.

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Ao invés de se espelhar no decente desempenho de Animais Fantásticos, Liga da Justiça conquistou a façanha de terminar com uma bilheteria menor que a da fantasia criada por J.K. Rowling, embora esta tenha estreado com cerca de US$ 20 milhões a menos que os Super Amigos. Meu Deus… Até o fechamento dessa matéria, Liga ainda continuava em cartaz em alguns poucos cinemas americanos, mas é altamente improvável que atinja os US$ 230 milhões. Isto é menos do que o valor ajustado pela inflação de US$ 234 milhões da estreia do primeiro Vingadores. Portanto, a estreia da super equipe da DC sairá de cartaz tendo levado menos pessoas às salas escuras do que Vingadores conseguiu em seu primeiro fim de semana.

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Para coroar, afora esse festival de humilhações nas bilheterias, as tentativas da Warner de competir com o DCEU em Liga da Justiça resultaram num longa que não apenas falhou em atrair novos fãs à franquia, como também alienou os antigos, de tal forma que eles hoje se ocupam em tentar levar o estúdio a lançar o misterioso “Snyder Cut” – a suposta versão de Zack Snyder que existia antes da chegada de Whedon. O que a Warner vai fazer para tirar a franquia que tinha o potencial de ser sua principal vaca leiteira do buraco em que se enfiou? Vai prosseguir com o DCEU da forma que está? Vai rebootar o universo todo com o filme do Flash, que adaptará a saga Ponto de Ignição, livrando-se do Batman de Ben Affleck? Vai se focar em lançar infinitos spin-offs de Esquadrão Suicida, com longas e mais longas do Pistoleiro, da Arlequina, do Coringa, etc? Nenhuma dessas coisas?

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Pelo andar da carruagem, creio que nem os responsáveis pelo estúdio sabem a resposta.

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6º Lugar: Logan

Data de estreia nos EUA: 03/03/2017

Bilheteria de estreia: US$ 88.411.916

Bilheteria final: US$ 226.277.068

Posição que ocupa entre as 50 maiores bilheterias americanas de heróis: 30º lugar

 

O Wolverine de Hugh Jackman não foi tão feliz em seus filmes-solo anteriores quanto nos dos X-Men. O primeiro, X-Men Origens: Wolverine foi parte de uma patética tentativa da Fox em prosseguir com sua franquia super-heroica por meio de spin-offs dos mutantes, sem precisar perder tempo em difíceis negociações salariais com o numeroso elenco após o suposto fim da série em O Confronto Final. Entretanto, Origens foi castigado pela interferência dos executivos do estúdio e, ao ser lançado, tornou-se motivo de piada por, entre outras coisas, seus pavorosos (d)efeitos especiais e sua bizarra versão do Deadpool. Hoje tido como um dos piores filmes de super-heróis da história, o primeiro do Wolverine por outro lado não foi exatamente um fracasso de bilheteria ao estrear em 2009, tendo saído de cartaz com relativamente decentes US$ 180 milhões nos EUA.

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Sem querer desistir de seu herói mutante mais popular, quatro anos depois a Fox lança Wolverine: Imortal, que levava o Carcaju para uma aventura no Japão. O longa, embora não tenha sido um desastre tão grande quanto Origens, também não foi exatamente uma unanimidade, dividindo fãs e críticos. Além disso, mesmo com uma recepção melhor, o segundo filme-solo do Wolverine foi incapaz de superar a bilheteria do primeiro, faturando magros US$ 132,5 milhões, até hoje a menor da franquia X nos Estados Unidos (felizmente para a Fox, o filme foi salvo por uma performance decente no restante do globo). Ainda assim, a Raposa deve ter ficado contente com Imortal, pois trouxe novamente seu diretor James Mangold para comandar mais um longa do mutante – e, dessa vez, tanto o estúdio quanto os cineastas demonstraram que a lição foi aprendida.

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Assim, Logan foi lançado em 2017 com um enfoque diferente: não mais um filme de heróis “comum” (afinal, a sequência mais criticada de Imortal foi seu clímax grandioso), mas sim um drama sombrio, triste e, claro, violento. Seria a última oportunidade dos fãs do Carcaju verem o anti-herói entrar no modo “berserk“, afinal. De forma similar a Ragnarok, quaisquer desconfiança que a audiência pudesse ter com mais um longa do Wolverine após dois filmes que não foram exatamente bem recebidos foi dissipada com o primeiro trailer que, ao som de Johnny Cash, dava o tom dramático do longa. Bastou isso para transformar uma multidão de haters em fãs, tornando Logan um dos filmes mais aguardados do ano passado, posição esta que foi sustentada com uma ótima campanha de marketing da Fox, que vendia o clima pessimista do filme sem, contudo, estragá-lo com spoilers.

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Proibido para menores de idade, Logan estreou nos cinemas americanos com US$ 88 milhões, a quarta melhor estreia para um filme dos X-Men. Nas semanas seguintes, porém, James Howlett enfrentou a pesada concorrência de longas como Kong: A Ilha da Caveira e, principalmente, o megasucesso A Bela e a Fera (a segunda maior bilheteria do ano nos cinemas americanos). Sustentando-se com dificuldade perante o poder esmagador do romance musical estrelado por Emma Watson, Logan manteve a tradição dos filmes dos X-Men de caírem mais bruscamente após sua estreia.

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Dessa forma, o faroeste pós-apocalíptico de Mangold saiu de cartaz nos EUA com US$ 226,7 milhões, a 11ª maior de 2017 por lá, e quarta dentre a série dos X-Men. Por outro lado, se este número pode parecer baixo se comparado com os hits do MCU (ou com Deadpool), a Fox demonstrou esperteza de raposa ao não gastar absurdos com a produção de Logan. O filme custou apenas US$ 97 milhões aos cofres do estúdio, uma fração do que os blockbusters do MCU costumam custar, de modo que, somando seu desempenho nos EUA com o mundial, permitiu que o filme gerasse lucros à Fox.

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Além disso, se não foi o maior filme de heróis do ano, Logan também alcançou outra vitória, ao tornar-se o primeiro longa de seu tipo a ser indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado. Anteriormente, filmes de super-heróis costumavam ser indicados apenas em categorias como Efeitos Especiais. Uma despedida digna à versão de Hugh Jackman para o herói.

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7º Lugar: Lego Batman: O Filme

Data de estreia nos EUA: 10/02/2017

Bilheteria de estreia: US$ 53.003.468

Bilheteria final: US$ 175.750.384

Posição que ocupa entre as 50 maiores bilheterias americanas de heróis: 43º lugar

 

Em 2014, Uma Aventura Lego foi um inesperado sucesso de crítica e bilheteria, faturando pouco menos de US$ 260 milhões nos EUA. Um dos personagens que mais se destacou naquela animação foi a divertida e histérica versão do Batman, dublada por Will Arnett no original. Tamanho foi o sucesso daquele minúsculo Cavaleiro das Trevas de brinquedo que a Warner não demorou a fazer o que qualquer estúdio faria: produzir um spin-off estrelado por ele.

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Assim, três anos depois os cinemas americanos receberam Lego Batman: O Filme, novamente trazendo Arnett para dublar a versão em miniatura do herói. Com boas críticas, a animação estreou em primeiro lugar nas bilheterias num concorrido fim de semana, que trouxe também as estreias do romance Cinquenta Tons Mais Escuros e da ação John Wick: Um Novo Dia Para Matar. Faturando US$ 53 milhões, a estreia de Lego Batman foi menor que a do primeiro Lego (US$ 69 milhões), porém com uma vantagem adicional: a falta de concorrentes entre filmes para famílias com crianças por mais de um mês, até a chegada de A Bela e a Fera.

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Com isso, Lego Batman foi capaz de triplicar sua bilheteria do primeiro fim de semana. Com US$ 175,7 milhões, o longa foi a terceira maior animação do ano nos EUA (atrás de Meu Malvado Favorito 3 e Viva: A Vida é uma Festa) e o terceiro maior filme animado de heróis da história (perdendo apenas para Os Incríveis e Operação Big Hero).

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Claro, até hoje, não foram muitos as animações de heróis lançadas nos cinemas, mas isso promete mudar em 2018. Veremos como Os Incríveis 2, Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas e Homem-Aranha no Aranhaverso se compararão contra outros heróis animados das telonas.

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8º Lugar: Power Rangers

Data de estreia nos EUA: 24/03/2017

Bilheteria de estreia: US$ 40.300.288

Bilheteria final: US$ 85.364.450

 

Talvez os fãs da DC fiquem felizes em saber que Liga da Justiça não foi o único longa de heróis que fracassou nas bilheterias e danificou a imagem de sua franquia. Afinal, no que depender da performance deste Power Rangers, não veremos mais da popular equipe nos cinemas por um bom tempo.

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Após adquirir os direitos da franquia, o estúdio americano Lionsgate viu nela uma possibilidade de ter sua própria série de heróis. A empresa, afinal, havia conquistado sucesso massivo por meio de longas voltados para o público jovem (como a absurdamente bem sucedida saga Jogos Vorazes), e tentou aplicar esta fórmula aos Rangers. Assim, a Lionsgate pelo menos fez o dever de casa corretamente: não gastou absurdos com a produção do longa, contratou um elenco jovem e carismático, e até mesmo tentou fazer barulho na mídia ao incluir entre o novo grupo de Rangers uma heroína homossexual.

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Infelizmente, enfrentando pesada concorrência de longas como A Bela e a Fera, Logan, Kong: A Ilha da Caveira e O Poderoso Chefinho, Power Rangers falhou em conquistar a atenção do público. Além disso, as críticas foram fracas: apenas 44% dos críticos deram uma recepção positiva ao filme, segundo o Rotten Tomatoes.

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Com isso, Power Rangers alcançou apenas números humildes. O filme estreou com apenas US$ 40 milhões, em segundo lugar naquela semana atrás de A Bela e a Fera, que rendeu mais do que o dobro disso, embora estivesse em sua segunda semana. Depois dessa abertura decepcionante, o longa caiu de forma aguda nas semanas seguintes. Sua bilheteria final de US$ 85 milhões foi pouco mais do que o dobro de sua estreia, o que é bem terrível. Ainda assim, houve quem viesse a apreciar o filme, em especial por seus protagonistas repletos de dramas adolescentes. Quem sabe ele não vira cult daqui a alguns anos?

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Por hoje é só. Amanhã, nossa matéria continua com um olhar sobre o desempenho dos filmes de heróis de 2017 na bilheteria brasileira. Te espero lá!

 

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*Até o fechamento da matéria, este filme ainda estava em cartaz em algumas poucas salas, portanto, é possível que sua bilheteria final seja um pouco diferente do reportado aqui.

 

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