[CRÍTICA] Em X-Men ’97 os mutantes retornam para provar quem manda na Marvel

[CRÍTICA] Em X-Men ’97 os mutantes retornam para provar quem manda na Marvel

[CRÍTICA] Em X-Men ’97 os mutantes retornam para provar quem manda na Marvel

X-Men '97 finalmente chega ao Disney+. E a nova produção dos mutantes nos lembra quem manda no Universo Marvel.

[CRÍTICA] Em X-Men ’97 os mutantes retornam para provar quem manda na Marvel
Leia nossa crítica!
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Após o seu anúncio em 2021, eis que X-Men ’97 finalmente chega ao Disney+, uma estreia cercada tanto de muita expectativa quanto também por um receio de parte dos fãs da Marvel e dos mutantes.




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E não dá para dizer que este receio é injustificável: a Marvel Studios de fato não passa por sua melhor fase, e muito por conta, justamente, de suas produções serializadas para o Disney+, a casa de X-Men ’97.

Fomentando ainda mais o balanço entre dúvidas e expectativas, esta também é a primeira produção oficial da Marvel Studios sobre os X-Men, afinal os direitos dos mutantes só retornaram para casa após a Fox ser comprada pela Disney em 2019. E qual é o resultado de tudo isso?


Bem, X-Men ’97 consegue ser neste momento tudo o que os mutantes, e a Marvel, merecem. Por diversos motivos, a série animada se mostra o melhor caminho por qual a Marvel Studios poderia escolher começar a sua jornada com os mutantes.

Honrando profundamente um legado


A animação clássica produzida na década de 90 foi uma adaptação tão bem sucedida que acabou dando força para a Fox produzir o primeiro filme live-action dos X-Men em 2000, filme em questão que também incentivou a produção de diversos outros filmes de super-herói nos anos seguintes. Simplesmente uma nova era iniciada em Hollywood que certamente teve entre suas influências o sucesso do desenho clássico dos X-Men.

Mas X-Men ’97 não se contenta em ser apenas um produto da nostalgia. É profundamente sentido o carinho do roteirista Beau DeMayo em honrar de verdade um rico legado e ainda fazê-lo crescer: iniciando logo após o fim da 5ª temporada, que terminou com a morte do Professor Xavier, acompanhamos agora a equipe tendo que se manter unida após o baque de perder a liderança do seu inigualável professor.


É um ótimo ponto de partida, que se torna também um inicio didático aos possíveis novos fãs. Ao assistir, você sente que está acompanhando a continuação de algo ao invés da criação de uma coisa totalmente nova, mas a série animada se esforça ao máximo para que o público não precise assistir tudo o que veio antes para entender o que a Marvel está querendo contar agora, uma lição que também poderia servir para os filmes do MCU.

Um texto surpreendentemente adulto


Como os fãs ostensivamente repetem, os mutantes se destacaram nas páginas da Marvel por lidarem com questões complexas, tendo personagens e temas que sempre serviram como alegorias para questões da sociedade civil. E X-Men ’97 abraça tudo que faz a equipe ter se tornando a criação mais especial do Universo Marvel.

Apesar da morte do Professor Xavier ter causado um pequeno efeito na aceitação dos mutantes pelos humanos, ainda há uma tensão palpável exibida nesta nova animação, visualizada tanto em bons diálogos quanto em situações levadas ao extremo. Apesar do humor e toda ação, o drama sentido por cada um dos mutantes chega com muito impacto no texto da animação.

Em certo momento, um personagem humano, explicitamente antimutante, diz que no fundo todos sabem que “tolerância é extinção“, uma fala forte que infelizmente evidencia por que os mutantes terão que continuar lutando por sua aceitação durante toda sua existência.

Porém, se há algo que a próxima temporada pode melhorar, é o ritmo dos episódios, que vez ou outra parece estar acelerado demais para o seu próprio bem, fazendo com que algumas cenas possam atropelar outras que acabaram de acontecer.

Animação de cair o queixo

Enquanto uns acham a animação da década de 90 extremamente datada, outros afirmam achar um charme, e desde o início havia dúvidas de qual seria o resultado final de X-Men ’97, especialmente após as informações de que não seria exatamente uma animação 2D, mas sim que se utilizaria de técnicas e “filtros” para deixá-la mais parecida com a animação tradicional.

E felizmente o resultado é belíssimo. Para agradar gregos e troianos, a nova animação surge sim atualizada, mas sem se distanciar tanto da série clássica. As cores são vibrantes e os traços ajudam a dar mais personalidade aos seus personagens do que, por exemplo, What If…?, sem contar a fluidez impressionante nos momentos de ação, que parecem trazer também inspirações de anime.

Os X-Men retornam ao trono da Marvel

Apesar de em questão de popularidade o Homem-Aranha certamente ultrapassar os mutantes, os X-Men podem facilmente serem tidos como a criação mais rica da Marvel, um canto de onde surgiu um número expressivo de personagens carismáticos, onde todos podem ser um prazer de se acompanhar, independente de qual mutante a história escolher focar. Há carisma e conflitos interessantes em todos eles.

E X-Men ‘97 consegue evidenciar essa força de maneira mais satisfatória que muitas produções cinematográficas da equipe. Que este seja apenas o início promissor desta família, e que qualquer que seja o futuro reservado à equipe, que suas próximas produções também sejam realizadas com a consciência sobre a potência e a importância que os mutantes, como uma criação atemporal, sempre irão ter.

NOTA: 9.5/10

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TUDO SOBRE OSMUTANTES

X-Men ’97 promete ser a continuação da famosa série animada de 1992. Agora, a série será uma produção da Marvel Studios, e terá boa parte do seu elenco da dublagem americana original de volta.

A formação da nova equipe de X-Men’97 inclui Vampira, Fera, Gambit, Jean Grey, Wolverine, Tempestade, Jubileu e Ciclope, todos liderados por Magneto.

Também estão presentes Noturno, Cable, Bishop, Morfo, Forge e Mancha Solar. A equipe de vilões inclui Sebastian Shaw, Emma Frost (Rainha Branca), Callisto, Valerie Cooper, e Sr. Sinistro.

Agora está CONFIRMADO: a série chegará ao Disney+ no dia 20 de março de 2024!

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