Ragnarok é a 7° maior bilheteria do ano enquanto Liga passa dos 600 milhões

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Compartilhe: Tiago Vieira
Publicado em 13/12/2017 - 11h44


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Tanto os heróis de Thor: Ragnarok como os de Liga da Justiça tinham apenas uma missão: fazer o máximo de dinheiro que conseguissem antes do próximo dia 13, quando o aguardadíssimo Star Wars: Os Últimos Jedi começará a abrir nos cinemas de todo o mundo e faturar rios de dinheiro. Pois bem, com o retorno da saga estrelada por Rey, Luke Skywalker, General Leia e Kylo Ren cada dia mais próximo, como os dois longas de heróis se saíram até agora? A resposta, como você vem acompanhando aqui no Legado da Marvel ao longo das últimas semanas, é variável.

 

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Liga, claro, é o caso mais complexo. A bilheteria de tal longa, aliás, lembra muito aquele velho papo do “copo meio cheio ou meio vazio”, mesmo que o copo esteja mais vazio do que a Warner gostaria. Para o crédito do filme comandado por Zack Snyder e Joss Whedon, porém, ele continua demonstrando uma resistência admirável nas bilheterias. Por mais que a batalha já esteja perdida, os Super Amigos se recusam a entregar os pontos.

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O filme faturou pouco menos de US$ 10 milhões em seu quarto fim de semana nos Estados Unidos, para um total de US$ 212,1 milhões – ou mais ou menos o que a Warner teria gostaria que o longa tivesse feito no fim de semana de estreia, não em seu 24º dia de exibição. A queda entre a semana anterior e esta foi de 42%, menor do que a dos dois longas anteriores de Snyder para o DCEU (O Homem de Aço caiu 45%, enquanto Batman vs Superman despencou absurdos 61,4%). Curiosamente, Liga faturou mais no quarto fim de semana do que BvS, que, na ocasião havia rendido pouco mais de US$ 9 milhões. Entretanto, turbinado por uma abertura imensamente superior, A Origem da Justiça naquele ponto já havia faturado quase US$ 100 milhões a mais do que seu sucessor.

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Em suma: BvS abriu muito bem, porém só despencou nas semanas seguintes. Liga abriu muito mal, porém conseguiu se sustentar decentemente após isso. Assim, contando com um boca a boca até relativamente decente, o longa estrelado por Henry Cavill, Ben Affleck e Gal Gadot ainda tem chances de terminar acima dos US$ 240 milhões. Claro, ainda é um resultado medíocre, porém matematicamente representaria que o filme conseguiu obter um boca a boca até relativamente decente do público. Caso ultrapasse o valor de US$ 235 milhões, Liga terá o segundo melhor multiplier de todo o DCEU, atrás apenas do de Mulher-Maravilha.

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Um rápido parênteses para quem não se lembra: o multiplier é o valor que obtemos quando dividimos a bilheteria final de um filme pela de sua estreia. Quanto maior for seu multiplier, melhor foi a sua sustentação nas semanas seguintes à abertura. No caso do DCEU, os multipliers até agora são de 2,49 para O Homem de Aço, 1,99 para Batman vs Superman, 2,43 para Esquadrão Suicida e absurdos 3,99 para Mulher-Maravilha, um dos melhores da história para filmes de super-heróis.

 

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No caso de Liga, um multiplier decente poderia oferecer conforto ao estúdio, pois afinal mostraria que a audiência gostou o suficiente do que viu para continuar voltando aos cinemas nas semanas seguintes – se não tivessem gostado, o longa teria caído morto feito BvS, certo? E, no longo prazo, considerando que a DC continue entregando filmes no mínimo decentes, isso pode gerar frutos. Afinal, se na estreia a Liga foi pega de surpresa na Armadilha Tomb Raider, então posteriormente o longa pode gerar uma “Ressurreição Batman Begins” – um longa que, como você deve se recordar, não foi exatamente um imenso sucesso (faturou US$ 205 milhões nos EUA e US$ 374 milhões globalmente a um custo de US$ 150 milhões), porém foi bem recebido pelo público o bastante para que sua continuação explodisse na bilheteria.

 

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Na verdade, é possível argumentar que o maior calcanhar de Aquiles do longa tenha sido sua pavorosa estreia. Tivesse Liga estreado com os US$ 150 milhões de suas previsões iniciais, e mantido o mesmo ritmo, estaria agora com US$ 339 milhões que, somados com seus bons resultados fora dos EUA, resultaria num total de US$ 741 milhões globalmente. Nada no nível de um dos filmes dos Vingadores, porém decente o bastante para que o estúdio não precisasse ficar na defensiva.

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Por fim, caso Liga deixe um rombo no orçamento da Warner, pelo menos a casa do Pernalonga e do Patolino tem dinheiro mais do que suficiente para cobri-lo: com os resultados do filme neste fim de semana, o estúdio chegou aos US$ 2 bilhões de faturamento nas bilheterias americanas, o primeiro dentre os grandes de Hollywood a atingir tal marca. Afinal, o ano da Warner foi recheado de sucessos consideráveis: Lego Batman: O Filme, Kong: A Ilha da Caveira, Dunkirk, Annabelle 2: A Origem do Mal e, principalmente, os monstruosos hits Mulher-Maravilha e It: A Coisa encheram os cofres do estúdio de dinheiro. Aliás, a WB praticamente carregou Hollywood sozinho nas costas entre junho e novembro, quando, afora alguns sucessos pontuais (notavelmente Homem-Aranha: De Volta ao Lar), os maiores blockbusters do período eram produções dos irmãos Warner.

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Thor: Ragnarok, por sua vez, aproveitou o que deve ser seu último fim de semana entre as top 5 bilheterias dos EUA. Com mais US$ 6,2 milhões, a terceira aventura solo do Deus do Trovão chegou aos US$ 301,1 milhões nos EUA. Assim, o longa é o décimo do MCU a fazer mais de US$ 300 milhões na bilheteria doméstica, e o terceiro (juntamente com De Volta ao Lar e o primeiro Guardiões da Galáxia) que não estreou no início de maio, o horário nobre da Marvel.

 

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Com isso, Ragnarok é o encerramento perfeito para o que foi praticamente o melhor ano da história do MCU nas bilheterias. E nem precisou dos Vingadores para isso: com todos os três filmes da Casa das Ideias ultrapassando os US$ 300 milhões nos EUA e US$ 800 milhões globalmente, isso apenas prova que a Marvel é a franquia mais poderosa em Hollywood atualmente. Afinal, depois de 17 filmes e quase uma década, o público já possui tamanha confiança na Marvel que irá comparecer aos montes a qualquer coisa do estúdio, mesmo se eles não forem protagonizados pelas maiores estrelas da casa, ou tiverem a palavra Vingadores no título.

 

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No ranking anual, Ragnarok é a sexta maior bilheteria de 2017 nos cinemas americanos. É provável, porém, que o longa não avançe mais posições na tabela, uma vez que o quinto colocado, It: A Coisa, está com US$ 327,4 milhões, um número que parece impossível para Ragnarok alcançar com a estreia iminente de Star Wars e de diversos outros filmes da semana seguinte (Jumanji: Bem-Vindo à Selva, A Escolha Perfeita 3, Todo o Dinheiro do Mundo, entre outros). Os executivos da Disney devem estar chorando de desespero por causa disso, enquanto contam os milhões ganhos com a Marvel e se preparam para arrecadar absurdos com Os Últimos Jedi… 😀

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Liga ajuda Warner a bater importante marca, enquanto Ragnarok vira terceiro maior de heróis do ano

 

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Como eu disse acima, a grande kryptonita de Liga da Justiça esteve em sua pavorosa abertura nos cinemas americanos. Afinal, se o público dos EUA tem puxado os números globais do longa para baixo, internacionalmente ele tem se saído bem melhor. Com US$ 402,6 milhões na bilheteria mundial, Liga deve superar Mulher-Maravilha (US$ 409,2 milhões) e Esquadrão Suicida (US$ 420,5 milhões) como o segundo maior sucesso do DCEU internacionalmente, atrás apenas de Batman vs Superman (US$ 542,9 milhões).

 

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Globalmente, já são US$ 614 milhões, ou pouquíssima coisa abaixo da bilheteria mundial de Logan. Trata-se da décima segunda maior bilheteria mundial de 2017, embora, a uma hora dessas, os Super Amigos já tenham deixado o Wolverine para traz para galgar mais uma posição. Por outro lado, Liga não deve adentrar o top 10 do ano, não apenas por que o décimo colocado, It: A Coisa (sim, de novo), chegou ao faturamento de US$ 695,7 milhões que o filme de Snyder dificilmente deve alcançar, mas também por que Os Últimos Jedi vêm aí para ocupar mais uma vaga no disputado ranking. Aliás, se a Warner der azar, é possível até que Liga acabe ultrapassada pelo hit mexicano da Pixar Viva: A Vida é uma Festa, atualmente na 20ª posição, com US$ 390 milhões.

 

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Mas veja pelo lado bom: tal como nos Estados Unidos, Liga ajudou seu estúdio a ultrapassar outra marca importante, a de se tornar bater os US$ 5 bilhões em bilheteria mundial neste ano. Ambas essas marcas apenas cimentam o fato de que 2017 foi um dos melhores anos da história do estúdio, e a segunda vez que a Warner atinge essa conquista – a primeira foi em 2009, quando o estúdio foi turbinado por hits como Harry Potter e o Enigma do Príncipe, Se Beber Não Case, Sherlock Holmes, Um Sonho Possível, entre outros.

 

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Assim, é uma pena que Liga vá acabar sendo o patinho feio do ano estelar da Warner, ao invés da cereja no bolo. Mas o fato é que, entre a aclamação recebida por Dunkirk, o milagroso desempenho de Mulher-Maravilha, o sucesso de Kong (que deu prosseguimento ao “universo dos monstros gigantes”, mesmo enfrentando concorrência pesada) e os inacreditáveis recordes quebrados por It, é injusto que a decepção de Liga jogue uma sombra sobre todos esses hits.

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De toda forma, a Warner bem que poderia economizar uns centavos tragos por Diana Prince e Pennywise em 2017 para o ano que vem, já que sua agenda de 2018 está repleta de projetos arriscados, que vão precisar suar a camisa para serem bem sucedidos: Jogador Nº 1, Tomb Raider: A Origem, Rampage, outra adaptação do Mogli, agora dirigida por Andy Serkis… Os únicos hits (teoricamente) certos do estúdio para o ano que vem são Aquaman, que só chega no fim do ano, e Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald – que, aliás, já está enfrentando uma dura batalha de relações públicas por causa da escalação do personagem-título.

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Na Marvel, claro, as coisas continuam tranquilas como sempre. Afinal, Thor: Ragnarok deixou para trás Mulher-Maravilha na bilheteria global e chegou aos US$ 833,7 milhões. Trata-se do terceiro maior filme de super-heróis e a sétima maior bilheteria global de 2017. Portanto, com Ragnarok perdendo apenas para Guardiões da Galáxia Vol. 2 e Homem-Aranha: De Volta ao Lar, isso significa que a medalha de ouro, de prata e de bronze das maiores bilheterias mundiais para filmes de heróis pertencem ao MCU.

 

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É a bilheteria de fora dos EUA, aliás, que tem auxiliado tanto Liga quanto Thor. No caso do Deus do Trovão, foram US$ 532,6 milhões de faturamento nas bilheterias internacionais, o segundo maior do ano, embora o filme logo deva deixar os US$ 546 milhões do reboot do Aranha para trás e ganhar a primeira posição.

 

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Os países que mais contribuíram para todo esse sucesso mundial de Ragnarok foram China (US$ 112 milhões), Reino Unido (US$ 40,4 milhões), Coréia do Sul (US$ 35,1 milhões), Brasil (US$ 30,3 milhões) e Austrália (US$ 26 milhões). Na Terra da Rainha e no país dos cangurus, aliás, Ragnarok teve quase o dobro do faturamento de Liga (US$ 21,8 milhões e US$ 14 milhões, respectivamente). Na China, Ragnarok ainda ficou na frente do filme da DC, porém por uma distância menor (apenas US$ 9 milhões de diferença), enquanto no Brasil e no México o Deus do Trovão acabou derrotado pelos Super Amigos.

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Pode parecer surpreendente, mas a verdade é que, na bilheteria internacional, os longas do Thor sempre tiveram um apelo considerável. O primeiro longa, claro, é o maior sucesso global dentre os filmes solo da Fase 1 do MCU afora os dois do Homem de Ferro. Já O Mundo Sombrio faturou ótimos US$ 438 milhões fora dos EUA, o segundo melhor de 2013, superando os faturamentos internacionais de O Homem de Aço e Wolverine: Imortal, e levando o filme a um total global de US$ 644,6 milhões, o suficiente para entrar no top 10 de seu ano. Assim, Ragnarok foi bem sucedido ao dar continuidade a isso, porém com um faturamento muito maior. E o que é melhor de tudo: com um filme efetivamente aclamado pela crítica e pelo público, ao contrário de seus dois predecessores.

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No fim das contas, talvez esta seja a maior conquista de Ragnarok: tirar do Thor a pecha de ser o Vingador com os piores filmes solo de toda a equipe (o Hulk não conta, claro). Pelo menos Odinson agora não terá que se preocupar com piadinhas do Homem de Ferro e do Capitão América quando encontrá-los na futura Guerra Infinita.

 

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Bilheteria EUA de 08/12/17 a 10/12/17:

 

Filme Semanas em cartaz Renda no fim de semana (em US$) Renda acumulada (em US$)
1- Viva: A Vida é Uma Festa 3 18.452.315 135.658.005
2- Liga da Justiça 4 9.664.297 212.129.668
3- Extraordinário 4 8.447.762 100.300.868
4- Artista do Desastre 2 6.366.242 7.963.017
5- Thor: Ragnarok 6 6.271.374 301.136.438
6- Pai em Dose Dupla 2 5 5.919.337 91.078.796
7- Assassinato no Expresso do Oriente 5 5.162.331 92.769.846
8- A Estrela de Belém 4 3.707.087 32.311.133
9- Lady Bird: A Hora de Voar 6 3.451.822 22.235.491
10- Just Getting Started 1 3.201.459 3.201.459

 

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