The Gifted é a sobrevida que os X-Men precisavam

Durante um ano não muito agradável para as séries Marvetes, com Punho de Ferro não agradando ninguém, Os Defensores decepcionando e Inumanos sendo uma tragédia, quem se saiu bem...

REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO
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Compartilhe: Elvis de Sá
Publicado em 22/10/2017 - 13h54


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Durante um ano não muito agradável para as séries Marvetes, com Punho de Ferro não agradando ninguém, Os Defensores decepcionando e Inumanos sendo uma tragédia, quem se saiu bem e com muito mérito foi a Fox. Para a surpresa de todos, Legion já chegou sendo elogiada até o talo e comparada com obras de diretores renomados, como David Lynch. A soberania dos mutantes nas séries só tem a crescer agora que The Gifted já está no ar, e, da mesma forma, surpreendendo.

 

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A nova série dos mutantes teve um ótimo piloto, dirigido pelo já familiarizado Bryan Singer, que comandou 4 filmes dos X-Men. Sua participação ajudou a trazer os fãs dos filmes para a TV e criou um certo elo entre as duas mídias, já que a trama soa quase como um prelúdio de Dias de um Futuro Esquecido. The Gifted trabalha com muitos temas comuns dos filmes, principalmente o preconceito e ódio que os mutantes sofrem. Mas na série o foco não são os super-heróis, mas sim pessoas “comuns”, ajudando a história a se conectar bem mais todas essas discussões à nossa própria sociedade, deixando a trama ainda mais atual e provando que não precisamos do Wolverine para ter algo interessante nesse universo.

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A ausência de personagens mais famosos dos X-Men ajuda em muito a série dos mutantes como um todo, fugindo da Logandependência e explorando toda a diversidade de poderes e personalidades dos novos heróis, fugindo da mesmice e injetando novidades nesse universo. No começo o destaque é principalmente na família Strucker e na descoberta dos poderes do filho caçula. A cada episódio, algum membro do grupo começa a ter mais destaque ou dar início a pequenas tramas paralelas. O foco em desenvolver as ações e consequências do uso dos poderes é bem interessante, principalmente a crise dos portais de Blink no terceiro episódio, que lembra bastante à abordagem dos poderes de Xavier em contraste com sua doença mental.

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Essa dinâmica tem sido uma das grandes virtudes da série, tendo evoluído bastante em cada episódio lançado até agora, transformando uma premissa comum em algo encorpado e que vai ficando mais interessante a cada avanço, em vez de se tornar clichê ou seguir caminhos muito óbvios como era de se esperar. Mesmo não fugindo da cafonice das produções de TV, a série é bem consciente e opta por uns recursos bem sensatos que tornam essa tosquice em algo que, no mínimo, não incomoda. Uma das decisões mais acertadas foi a de transformar os Sentinelas numa força tarefa policial, deixando a trama mais tangível e fazendo mais paralelos com a atuação das instituições dos governos ‘reais’. Ok, que tem aquelas aranhas, mas nada que atrapalhe.

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Seja lá qual rumo o rumo da série, o que tivemos até agora é bastante satisfatório, e espero que seja só mais um passo na crescente expansão da Fox com seus domínios da Marvel. Com Deadpool, Os Novos Mutantes, X-Force, Gambit (agora vai?), Legion e agora o povo de The Gifted, pra que continuar perdendo tempo com Wolverines e a amizade vai-e-volta de Xavier e Magneto?

 

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