Em Vingadores: Guerra Infinita, a culpa foi realmente de Peter Quill?

Em Vingadores: Guerra Infinita, a culpa foi realmente de Peter Quill?

Em Vingadores: Guerra Infinita, a culpa foi realmente de Peter Quill?

  Desde que o mundo se deparou com a estreia grandiosa de Vingadores: Guerra Infinita, muitas dúvidas surgiram na cabeça de fãs ao redor do mundo todo, mas o...

Em Vingadores: Guerra Infinita, a culpa foi realmente de Peter Quill?
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Desde que o mundo se deparou com a estreia grandiosa de Vingadores: Guerra Infinita, muitas dúvidas surgiram na cabeça de fãs ao redor do mundo todo, mas o que vem assolando a internet inteira desde o fatídico 26 de abril é: Peter Quill é realmente responsável pelo fracasso na tentativa de tomar a Manopla do Infinito de Thanos? O que era apenas uma questão, acabou dividindo muitos fãs e conhecedores das histórias que a MCU nos traz por conta da interminável discussão acerca desse pequeno fato.

 


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Primeiramente, precisamos saber quem é Peter Quill. Você, fã, acompanhante assíduo de HQ já deve saber pertinentemente quem é o rapaz do Missouri, mas sempre é bom relembrar. Peter Jason Quill, morador da Terra, foi sequestrado pelos Ravages, piratas alienígenas liderados por Yondu, na noite em que sua mãe morrera de câncer. Desde então, o rapaz passou a viver em outros planetas, adotando o nome de Senhor das Estrelas e acaba se tornando um mercenário. A história muda quando ele conhece Rocket Racoon, Drax, Groot e, o mais importante para darmos continuidade a esse artigo, Gamora, após o roubo de um objeto esférico, que descobrem ser uma Joia do Infinito no decorrer do filme.


 

O fato é, Peter já não tinha muito, pois sua mãe faleceu de câncer na noite em que ele foi levado para fora de seu planeta de origem. Ao conhecer os outros guardiões, tomou-lhes como parte importante de sua família e acabou nutrindo algo a mais por Gamora, a filha adotiva de Thanos. No segundo filme, vemos o reencontro de Peter e seu pai, o planeta vivo, Ego. Quando achávamos que tudo seguiria seu curso normalmente e bem, eis que descobrimos que Ego tinha um destino para Peter e não era fazer com que ele tivesse – finalmente – uma família. Mais uma vez, Quill perdeu algo importante, já que o amor do pai que ele nunca teve quando criança e, por ora, partia de Yondu, fora tirado quando o alienígena azul dá a sua vida por Peter. E é ai que começamos a entender o que acontece.


 

 

A relação entre Peter e Gamora sempre foi algo deixado explícito nos filmes, mas nunca de fato ia para frente, aos olhos do espectador. Em Guerra Infinita isso foi totalmente diferente. Não demora muito ao ver que a ligação entre os dois está bem mais forte e presente ali, no espaço deles, do que em quaisquer outros pontos dos filmes anteriores. E quando pensamos que, mesmo com a ameaça iminente que tudo se resolveria, o filme dá aquele plot twist e nos engana mais uma vez. Lembre-se que ali em cima já havia dito que Gamora é filha adotiva de Thanos e isso é um ponto importante, porque Thanos usa isso ao seu favor, já que ela é sua filha favorita e acaba a matando para conseguir a Joia da Alma, que estava em Vormir, como sacrifício de algo do qual ele amava muito. Sem querer defender o vilão, mas podemos ver a dor de Thanos ao fazer isso, porém a oferenda era necessária, pelo menos pra ele. Então vemos, mais uma vez, que Peter Quill perdera aquilo que ele mais amava.

 

Muitos podem dizer que foi burrice de Peter, ou então, que ele foi um idiota por ter perdido o controle, mas nos coloquemos no lugar do personagem: se fosse alguém que você amasse muito e, sabendo que teria um futuro com ela, a perdesse de forma precoce, como você se sentiria? Principalmente ao ver o assassino em sua frente? O único erro de Peter Quill foi agir com a emoção e não com a razão, o que não julgo, pois eu sei que eu em seu lugar ficaria da mesma forma. E mesmo assim, ainda tem gente que continua a jogar rage em cima do pobre coitado, mas se essa questão toda que abordei não fez você mudar de opinião ou, pelo menos, pensar a respeito, aqui vai outro fato: Doutor Estranho sabia de tudo! Sim, ele sabia. Tudo se encaixa no final, se você notar. Strange diz a Stark em determinado ponto do filme, que viu catorze milhões de finais para o embate entre os heróis e o Titã Louco, porém apenas em um é que eles garantiam a vitória. Agora levanto essa questão, se a culpa fosse de Peter, por que Stephen Strange não o parou se isso fosse estragar o plano todo? Strange sabia e usou a dor de Peter para que a vitória fosse dos heróis, mesmo que não de imediato.

 

 

O que podemos definir agora é: por mais que digam que a culpa foi do nosso amado Star-Lord, sabemos que o Doutor Estranho sabe como isso vai acabar e utilizou desse artifício para tentar ajudar, já que assim como outros personagens, ele também desapareceu. O desespero e a dor de perder alguém tão importante para si, pode ser a vitória daqueles que juraram proteger a Terra e todas as galáxias do mal. Sem nenhum culpado por tal coisa não ter dado certo. Pode ser um momento que todos ficam bravos e tentam não entender o que aconteceu? Sim, pode, claro. Porém, não há culpados, há pessoas, heróis, que se sacrificaram à sua forma para tentar manter o universo em harmonia e segurança. A única coisa que teremos de lidar é com a ansiedade de esperar um ano para vermos todo o desfecho dos ganchos que Vingadores: Guerra Infinita deixou aberto para enlouquecer a cabeça dos fãs.

 

Veja a nossa galeria do filme:

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