Entrevista com Letitia Wright, a Shuri de Pantera Negra 2 [Exclusivo]

Entrevista com Letitia Wright, a Shuri de Pantera Negra 2 [Exclusivo]

Entrevista com Letitia Wright, a Shuri de Pantera Negra 2 [Exclusivo]

Letitia Wright retorna ao MCU como a Shuri, grande destaque de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre. Confira:

Entrevista com Letitia Wright, a Shuri de Pantera Negra 2 [Exclusivo]
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Pantera Negra: Wakanda Para Sempre continua em exibição nos cinemas. Um dos maiores sucessos de 2022 e um dos filmes mais aclamados da Marvel nos últimos anos conta com o retorno dos principais heróis de Wakanda. Ao mesmo tempo em que honra o passado e o nosso eterno Chadwick Boseman, o filme também abriu as portas para o futuro.

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Com a introdução do Namor, a Coração de Ferro e a grande evolução de Shuri! A personagem interpretada por Letitia Wright agora assume o posto de nova Pantera Negra do MCU, além de ser uma das mais inteligentes desse universo.

Falando nela, o Legado da Marvel teve a honra de receber uma entrevista exclusiva com a atriz. Falando sobre o retorno de Shuri e todos os desafios e novidades do novo filme.


Confira:

Como que a Shuri mudou desde o primeiro Pantera Negra, de 2018?


“Existe uma citação de um dos meus diretores, Steve McQueen. Ele dizia que às vezes a vida imita a arte e a arte imita a vida. Em Pantera Negra, a Shuri é muito audaz em tudo que envolve ciência e tecnologia e no que acredita. Se permite a ser incrível e cometer erros. E tem o seu irmão e sua irmão. Sem limitações e seu irmão lhe confia a criação de seu traje. Então vemos essa jovem em toda sua luz.

Então, ela é transformada por suas experiências de perda e mudança. Foi nesse momento que me lembrei dessa citação. Quando li o roteiro, a arte imitava a vida. Shuri tinha que processar a dor inesperadamente. É difícil encontrar a luz, difícil encontrar a paz, despertar e dizer “Hoje vou criar algo”. Para quem estaria criando?


Vemos essa jovem lutar para encontrar um propósito, lutar para encontrar esse impulso cada dia, para seguir vivendo. E isso foi muito interessante de se fazer nesse filme, que acho que o Ryan fez um trabalho incrível com o roteiro. E foi doideira porque estava lendo o roteiro e pensando: ‘Isso é o que estou sentindo agora’.”

Como foi trabalhar com Ryan Coogler novamente?

“O que faz do Ryan um ser-humano incrível para se trabalhar, e um grande diretor, é sua sensibilidade. Ele é muito sensível e afetuoso. A verdade é que me sinto muito honrada de tê-lo em minha vida. Ele tem uma maneira incrível de absorver uma grande quantidade de informação e processá-la.

A postura de seu coração é muito pura também. Ele quer tudo seja excelente, quer que seja o melhor que for possível. Sinto que a maneira em que ele se expressa, demonstra o seu afeto por todas as pessoas, departamentos e por cada coisa que temos que fazer, que se reflete no resultado final. Me sinto segura. Sinto que quando venho trabalhar, posso ser vulnerável, posso ser real e honesta.

Ele persegue seus objetivos com coragem. Quando ele vê alguém desse jeito, te obriga a render 110 porcento. Assim que ponho os pés no set, sempre estou pensando, ‘Como posso fazer mais?’. Porque toda essa energia mental e todo esse conhecimento, toda essa criatividade, foram usadas na criação desse roteiro e na criação de um mundo tão ousado e espetacular.

Sinto que quando falo de Ryan, não lhe faço justiça porque eu levaria 10 mil anos explicando. É esse tanto de extraordinário. Mas creio que ele é um artista espetacular e um ser-humano incrível.”

O que você acha da introdução dos Talokanos e o Namor, seu líder?

“A introdução do Namor é realmente interessante. Nesse momento íntimo em que achávamos estar, com um avanço na relação entre Shuri e Ramonda, daí aparece o Namor. É muito raro. Ele sai da água e nos cerca. Vemos Ramonda e Shuri saírem do modo mãe e filha conversando para o modo guerreiro protetor.

Aprendemos sobre o Namor e seu reino bem no começo, que ele é o rei de uma civilização submarina. Namor e seu povo talokano são inspirados na história mesoamericana. Acho lindo porque temos uma grande plataforma para celebrar essa história, para que seja celebrada no mundo inteiro. Esse filme me permitiu abrir um livro didático, investigar e descobrir a beleza e maravilha que é essa história. Levando à frente a cultura de um povo que poderia ter ficado oculta.

É lindo ver as diferentes maneiras em que os diferentes departamentos se uniram para celebrar isso, seja Ruth Carter, com os detalhes, a beleza e cores dos trajes. Ou Hannah [Beachler], que não perde nada do design de produção. É lindo vê-las fazendo um esforço extra para conseguir os recursos e os conhecimentos e colocá-los no filme.

No primeiro filme, Wakanda está sem dúvidas expressando as diversas cores e culturas do continente africano. Agora fazemos isso com a cultura mesoamericana e as combinamos. Então isso me encanta, acho ser algo genial.”

Como você se preparou para filmar embaixo d’água?

“É engraçado porque Ryan me chamou no ano passado e disse: ‘Tish, você sabe nadar?’ E eu disse: ‘Senhor, eu trabalho num laboratório. O que mais você precisa de mim que venha de um laboratório?’. Então tive que aprender a nadar, muito rápido. Me deram muitas aulas, e todos estavam aperfeiçoando seu estilo de natação: eu, Lupita, Danai e Winston.

Quando terminamos, viemos à Atlanta e começamos a trabalhar com a equipe de mergulhadores, que foi ótimo. Um dos meus processos favoritos foi aprender a nadar embaixo d’água sem equipamento, mergulho livre. Foi maravilhoso.

Acho ótimo que podemos combinar elementos da superfície com os submarino. Temos muitos aspectos que são feitos com efeitos visuais. Acho que vai ficar muito bom, e estou ansiosa para ver o filme em IMAX, porque sei que vai ser ótimo.”

O que pode nos contar da nova personagem, Riri, e sua relação com a Shuri?

“Descobrimos sobre Riri pelo Namor. Não sabemos nada sobre ela, mas quando vamos aos Estados Unidos, descobrimos que ela é uma estudante brilhante do MIT. Ela é genial. Então a Shuri pensa automaticamente: ‘Quem pode ser essa garota que é mais inteligente do que eu?’

Acho que na interação delas duas, vemos essas duas cientistas extraordinárias admirarem uma a outra. É muito interessante ver duas garotas jovens se unirem e se defenderem, se apoiarem e protegerem. É uma dinâmica muito bonita.

Você acha que os temas do filme vão ressoar com o público?

”Sim, os temas são muito fortes. Não só temos o luto, a dor da perda, mas também uma relação de mãe-filha, mulheres no auge de sua dor, que se unem para descobrir como seguir adiante por Wakanda.

Estão tentando descobrir como seguir em frente e se encorajarem mutuamente. São os temas de família, proteção, amor, cuidado, tudo em um só lugar.

Acho lindo explorar esses temas, porque muita gente sente essas coisas, especialmente nos anos que acabamos de passar, com tantas vítimas, situações tão difíceis. Podemos usar esse filme para mostrar às pessoas que nós sentimentos o mesmo que elas. Podemos nos conectar com isso. Nos sentir identificados. E espero que isso dê uma chance para as pessoas expressarem o que sentem.

Foi difícil seguir adiante com o segundo filme sem Chadwick Boseman? Como foi que Angela Bassett e você canalizaram suas dores e discutiram sobre isso?

Foi difícil imaginá-lo sem ele. Ryan me chamou e, basicamente, me explicou que sentia com muita clareza que Chadwick gostaria que nós continuássemos. E eu estava disposta a continuar de qualquer maneira possível. Eu não me importava se estaria interpretando uma árvore, queria continuar porque havia sido criado um legado e um filme honrado foi lançado ao mundo.

Acho que todos estamos de acordo que Chadwick está no céu dizendo: ‘Você precisa continuar inspirando as pessoas. Precisa seguir adiante.’ Então, quando Ryan me ligou, foi difícil. Mas muito suavemente foi me explicando suas intenções e como poderíamos homenagear Chad nesse filme, e como poderíamos fazer uma homenagem aquilo que nós criamos como uma família.

Quando vi Angela na sala de ensaios pela primeira vez desde que tudo aconteceu, abracei-a e chorei. Não haviam palavras. Ela entendeu o que se passava e fez um acordo silencioso comigo de ficarmos com isso.

Angela foi uma contribuição extraordinária para a minha vida desde o primeiro filme. Sempre me dando conselhos. É sempre tão carinhosa, e como uma mãe, simplesmente dá amor. E eu a amo muitíssimo. Então esse filme é uma extensão de seu amor por mim como Letitia e seu por mim como minha personagem, a Shuri.

Qual é o maior desafio para levar Shuri a esse próximo capítulo?

O desafio que tive foi processar como permitiria que a personagem evoluísse. Foi um desafio dar tudo o que ela necessitava. No primeiro filme, estava claro que sua missão era criar e inventar tecnologias novas. Ela era a pessoa que alegrava o ambiente. Foi um desafio saber que, com o que a Shuri estava enfrentando agora, ela não poderia mais fazer isso.

Também foi um desafio às vezes entrar na piscina e pensar: ‘Vou conseguir mergulhar hoje? Vou poder fazer essa sequência embaixo d’água?’. Mas o carinho e proteção da equipe, especialmente da equipe subaquática, me motivaram e me deram a oportunidade de crescer.

Além disso, tive o apoio de Ryan, que podia me dizer com certeza: ‘Tish, você consegue.’ Isso me ajudou a seguir em frente todos os dias.

O que mais te empolgava para ver no filme assim que terminado?

O que mais me emociona é ver o mundo de Wakanda e o mundo de Talokan. Estou muito animada com isso. Colocar meus óculos IMAX, sentar no cinema com minha pipoca doce. Os americanos preferem a pipoca com manteiga e sal. Como é isso?

Estou animada para ver como vamos ver o mundo do filme ganhar vida. Estou animada com as culturas que vamos celebrar no filme. Os personagens que vamos apresentar ao mundo. Os sonhos feitos realidade. Como ele vai levar a carreira das pessoas em outra direção.

Estou animada que o mundo possa voltar a Wakanda e poder homenagear o Chad. Estou animada para o lançamento do filme e saber que é isso que queremos fazer para homenagear nosso irmão. Estou animada para que as pessoas se alegrem e sintam o impacto do filme. Estou animada com as crianças e os cosplays. Estou animada com muitas coisas. Vamos adiante!

O filme mal estreou e já estamos doidos para vê-la de volta ao MCU o mais rápido possível!

MAIS SOBRE PANTERA NEGRA 2

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é o título oficial da continuação de um dos maiores sucessos do MCU, marcado para 10 de Novembro de 2022! Apesar de não ter revelado o destino de T’Challa, a Marvel confirmou que não substituirá o ator Chadwick Boseman, falecido em agosto de 2020.

Honrando o seu legado e levando a história de Wakanda adiante, o elenco conta com o retorno de Letitia Wright (Shuri), Lupita Nyong’o (Nakia), Angela Bassett (Ramonda), Danai Gurira (Okoye) e Winston Duke (M’Baku).

As novidades incluem a estreia de Dominique Thorne como a Coração de Ferro, antes de sua série no Disney+. Tal como Tenoch Huerta, que dará vida ao NAMOR, um dos heróis (e mutantes) mais antigos das HQs da Marvel! Depois de fazer história, Ryan Coogler retorna como diretor e roteirista. O filme já está em exibição nos cinemas do Brasil, corre lá pra assistir!

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