As Marvels sofre a pior queda da HISTÓRIA do MCU nas bilheterias
As Marvels despencou nas bilheterias, com uma queda muito pior que a de filmes como Quantumania, Viúva Negra e o concorrente da DC The Flash.
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Se a Disney ainda tinha esperanças de que As Marvels poderia se recuperar da abertura desastrosa de semana passada, bem, elas foram pelo ralo com os resultados deste domingo.
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Na bilheteria americana, o mais novo longa do MCU faturou míseros US$ 10,2 milhões entre sexta e domingo. Trata-se de uma queda de nada menos que 78% em comparação com a abertura de US$ 46,1 milhões (o valor correto foi menor que o número reportado no domingo).
Assim, As Marvels quebrou um recorde – embora não um que agrade a Disney. Trata-se da maior queda da primeira para a segunda semana nas bilheterias dos EUA para um filme do MCU, “superando” filmes cuja recepção entre fãs e críticos foi igualmente medíocre: Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (-70%), Thor: Amor e Trovão (-68%) e Viúva Negra (também 68%).
E não foi só nos EUA: na bilheteria internacional, as três heroínas faturaram US$ 19,5 milhões em 52 territórios no fim de semana, sofrendo uma queda de 67% em relação à estreia, o que, de acordo com o Deadline, é a maior da história para um filme do MCU distribuído pela Disney.
Ao todo, o longa possui US$ 65 milhões na bilheteria americana e US$ 96,3 milhões na internacional, resultando num total de US$ 161,3 milhões globalmente. Isso ainda é muito abaixo do custo de produção, que, para desespero dos executivos, ficou em torno dos US$ 220 milhões. Baseado nisso, é quase certo que o longa dará um enorme prejuízo para a Disney.
No caso de As Marvels, o motivo para quedas tão grandes dentro e fora da América do Norte é não apenas a indiferença do público como também a forte concorrência. Boa parte do globo recebeu neste fim de semana a estreia de outro filme de ação cujo público alvo é majoritariamente feminino e jovem: Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes.
A abertura da prequel da saga estrelada por Jennifer Lawrence também abriu abaixo das expectativas, mas tem uma vantagem sobre As Marvels: foi bem menos caro que o rival da Disney, e de toda forma boa parte de seu custo de produção foi coberto por vendas de sua produtora, a Lionsgate, para distribuidoras locais no mundo todo.
Já As Marvels é mais um longa deste ano a fazer a Disney perder (muito) dinheiro, juntamente com Mansão Mal-Assombrada e Indiana Jones e a Relíquia do Destino – este último tendo custado US$ 300 milhões (!).
Sim, parte do motivo pelo qual os custos de todos os seus blockbusters do ano foi tão alto foi devido a ter que gravar em meio à pandemia, mas já não é de hoje que a Disney tem um problema em gastar mais do que seus concorrentes e nem sempre gerando os melhores resultados – vide os (d)efeitos especiais de qualidade discutível de Quantumania.
A Marvel e a Disney precisam reaprender como voltar a encantar os fãs e o público em geral sem precisar gastar US$ 250 milhões em cada filme. Será uma missão difícil, mas uma que o estúdio precisará cumprir sem demora.
E você, já foi assistir As Marvels no cinema? A sala estava tão vazia quanto os números sugerem? Deixe seu comentário aí embaixo!
[fontes: The Numbers, Deadline]