Doutor Estranho 2: Luta sinfônica significa muito mais do que você imagina

Desde o seu lançamento, é fácil encontrar muitas pessoas comentando sobre cenas de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura e algumas criticando a cena da batalha sinfônica por ser “sem sentido”, “vergonha alheia”, e outras defendendo pela “criatividade”.

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Não somos capazes de controlarmos o que um número tão grande de pessoas sentem assistindo a um filme, mas somos capazes de mostrarmos, como fã, que essa cena vai além do que aparenta.

Primeiramente, ela é uma demonstração de poder absurda, por mais que não pareça. O poder dois dois em disputa estava transformando objetos em pó sem nem mesmo tocá-los, perfurando paredes e partindo o outro em vários pedaços psíquicos de sofrimento. Isso é uma cena de poderes fracos? Só porque tem visual de notas musicais?

Além disso, nessa cena, Strange do MCU luta usando notas musicais de Bach, enquanto Sinistro usa notas de Beethoven. Além de ser uma grande criatividade, a cena é inspirada nos quadrinhos, já que lá o piano é o instrumento musical que Stephen toca. Além disso, em um quadrinho ele toca justamente um concerto de Bach, ou seja, a cena é absurdamente fiel e detalhada.

Outro ponto que reclamam é dizendo que Sinister, um usuário de magia sombria e Darkhold, não perderia para Strange com sua magia padrão. Primeiramente, magia sombria não necessariamente é mais poderosa que a branca, Stephen naturalmente é “um homem com poder de deuses” e sabe muito bem usá-los, e os conhece de cabo a rabo, o suficiente para combater inimigos de magia sombria (o que já faz parte do dia a dia dele), além dele também fazer uso dela, de vez em quando, mesmo sem o Darkhold.

Com isso, por que uma luta repleta de feitiços loucos contra si mesmo? Uma luta de força dos poderes e inteligência era o melhor a se fazer. Mostra como a magia sombria e branca batem de frente uma com a outra quando bem usadas.

Além disso, é uma cena belíssima com peso dramático perfeito e um background de personagem que os fãs sempre quiseram ver. O visual de notas musicais é apenas a forma pela qual ambos optaram por moldar sua energia mágica, tornando a cena diferente e muito pessoal, muito melhor que raios e bolas de energia genéricas de diferentes cores sendo jogadas por aí.

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MAIS SOBRE O FILME:

Doutor Estranho 2 faz parte da chamada ‘Trilogia do Multiverso’ do MCU, iniciada em WandaVision e continuada em Homem-Aranha 3! Com a saída do diretor Scott DerricksonSam Raimi (da trilogia do Homem-Aranha de Tobey Maguire) foi confirmado como o substituto na direção! O roteiro ficou por conta de Michael Waldron, que brilhou na série do Loki!

Confira a sinopse do filme: “Viaje para o desconhecido com o Doutor Estranho. Que com a ajuda de velhos e novos aliados místicos, atravessam as perigosas realidades alternativas do Multiverso para confrontar um misterioso novo adversário.”

Além do retorno de Raimi ao universo Marvel, o elenco conta com Benedict Cumberbatch (Doutor Estranho), Elizabeth Olsen (Wanda), Benedict Wong (Wong), Chiwetel Ejiofor (Mordo), Rachel McAdams (Christine Palmer)  e Xochitl Gomez (America Chavez). E uma bomba: Patrick Stewart está confirmado e voltará como o Professor Xavier! O filme está disponível no Disney+! Confira a nossa crítica completa CLICANDO AQUI!

Estudante de Jornalismo. Aficionado pelo assunto Cultura Pop. Escrever é um prazer.
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