Longe de Casa é a terceira maior bilheteria mundial do Homem-Aranha!

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Homem-Aranha: Longe de Casa continuou firme e forte nas bilheterias americanas e globais durante o fim de semana, a última de relativa calmaria – nas próximas, ele deverá enfrentar concorrentes tão distintos como o filme familiar O Rei Leão, o drama de Tarantino Era uma Vez em… Hollywood e a ação Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw. Ainda assim, como o filme foi muito bem recebido pelo público e pela crítica, ele tem uma chance de se manter forte frente aos novos adversários.

Nos Estados Unidos Longe de Casa permaneceu no topo das bilheterias. O longa arrecadou mais US$ 45,35 milhões no fim de semana e agora tem um total de ótimos US$ 274,5 milhões nos EUA. Trata-se da quinta maior bilheteria do ano no país, e a maior para um filme que não é distribuído pela Disney.

Dessa forma, após 13 dias em cartaz Longe de Casa se tornou a 15ª maior bilheteria americana do MCU em valores não ajustados pela inflação, superando sucessos como Doutor Estranho (US$ 232 milhões) e Capitão América 2: O Soldado Invernal (US$ 259 milhões). Entre os filmes do adorado herói aracnídeo, Longe de Casa é atualmente o quinto maior nos EUA, derrotando os dois longas de Andrew Garfield e Aranhaverso, porém atrás de seu antecessor De Volta ao Lar (que faturou US$ 334,2 milhões em 2017) e da trilogia comandada por Sam Raimi (US$ 403,7 milhões para o primeiro, US$ 373,5 milhões para o segundo e US$ 336,5 milhões para o terceiro).

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Em valores ajustados pela inflação, Longe de Casa por enquanto ainda vendeu menos ingressos que o primeiro O Espetacular Homem-Aranha, cujos US$ 262 milhões seriam US$ 303,4 milhões ajustados. Entretanto, caso não caia muito bruscamente perante Timão e Pumba no fim de semana que vem, a nova aventura do aracnídeo irá chegar aos US$ 340 milhões, superar os valores ajustados de De Volta ao Lar e então se tornar o filme do Homem-Aranha não dirigido por Sam Raimi que mais levou pessoas aos cinemas. Ultrapassar a bilheteria ajustada da clássica trilogia estrelada por Tobey Maguire, porém, parece meio fora de questão (seus valores ajustados são de US$ 626 milhões para o primeiro, US$ 542 milhões para o segundo e US$ 440,7 milhões para o terceiro).

Pelo lado negativo, o filme despencou 51% entre seu primeiro fim de semana e este. Trata-se de uma queda bastante considerável para um blockbuster que abriu num dia incomum (terça ou quarta) no início de julho para tirar vantagem do Dia da Independência americana. Transformers e O Espetacular Homem-Aranha, que, tal como Longe de Casa, abriram numa terça, caíram 47,5% e 44,2% respectivamente. Já Homem-Aranha 2, que estreou numa quarta, caiu 48,7% em seu segundo fim de semana.

E por que Longe de Casa sofreu uma queda tão dura assim? A principal razão está em seus primeiros dias em cartaz: o filme abriu numa terça-feira nos EUA, e teve um desempenho acima das expectativas mais otimistas ao longo da semana até chegar no domingo. Por isso, uma parte da demanda do filme deve ter sido satisfeita durante a semana passada. Dito isso, os filmes da Marvel que estreiam em julho tem um histórico de ter quedas gigantescas na segunda semana e então se recuperar nas semanas seguintes. Foi assim com De Volta ao Lar, que caiu 62,2% na segunda semana (um recorde para o MCU) e com Homem-Formiga e a Vespa, que despencou 61,6%. Nem esse imenso tombo significou o fim da carreira de ambos nas bilheterias, pelo contrário – eles foram capazes de se segurar bem durante todo o mês. 

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Claro, no caso de De Volta ao Lar, essa recuperação se deu em parte devido ao fato de ser o único blockbuster de aventura para todas as idades por um bom tempo, com seus concorrentes sendo ou muito infantis (Meu Malvado Favorito 3) ou muito adultos (Dunkirk). Já Longe de Casa não terá a mesma vantagem, pois, como dito acima, logo vai precisar estar brigando com O Rei Leão. 

Por isso, é possível que seu desempenho nos próximos dias seja mais similar ao de Transformers: O Lado Oculto da Lua. A ficção científica de robôs estreou nos EUA em 29 de junho de 2011, uma quarta-feira, e veio a ter uma abertura de seis dias que concluiu na segunda seguinte, 4 de julho, feriado de Dia da Independência, tendo faturado US$ 180,6 milhões nesse período – pouca coisa abaixo dos US$ 185 milhões que Longe de Casa faturou em sua abertura de terça a sexta. Em seu segundo fim de semana, O Lado Oculto da Lua faturou mais US$ 47,1 milhões, sofrendo uma queda de 51,9%, para um total até então de US$ 261 milhões – um desempenho que, como você pode ver, é bem parecido com o de Longe de Casa até agora.

Já na semana seguinte o terceiro Transformers precisou lidar com a aguardadíssima estreia de Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2, que, tendo estreado com US$ 169,1 milhões, tornou-se a maior abertura da história até então (este recorde seria quebrado menos de um ano depois por Os Vingadores). Enfrentando tamanha competição, o longa de Michael Bay terminou seu terceiro fim de semana com US$ 21,3 milhões e um total pouco acima de US$ 300 milhões (sua bilheteria final veio a ser de US$ 352,3 milhões). Novamente, é uma situação similar com a de Longe de Casa e O Rei Leão (exceptuando-se o fato de que O Lado Oculto da Lua foi massacrado pelos críticos enquanto o novo Homem-Aranha foi adorado). Assim, caso o desempenho do Cabeça de Teia frente a Simba e seus amigos seja similar ao de Optimus Prime ao enfrentar o encerramento da saga do bruxo de J.K. Rowling, Longe de Casa sai de cartaz com ótimos US$ 370,6 milhões, o bastante para ser a décima maior bilheteria do MCU e a terceira para um filme do Homem-Aranha, atrás apenas dos dois primeiros de Tobey Maguire e Kirsten Dunst (quarta quando ajustada pela inflação).

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Enquanto isso, a carreira de Longe de Casa fora dos EUA tem sido nada menos que excelente. Já tendo estreado em todos os países agendados para recebê-lo, o longa faturou mais US$ 100 milhões internacionalmente durante o fim de semana em 67 mercados. No total, ele possui incríveis US$ 572,5 milhões nas bilheterias internacionais – trata-se do maior total internacional para um filme do Cabeça de Teia, superando os US$ 554,3 milhões de Homem-Aranha 3. Tal resultado foi possível especialmente graças a uma excelente performance do filme na China: por lá, ele faturou imensos US$ 191,8 milhões, tornando-se a sexta maior bilheteria para um filme de heróis no país, atrás de Vingadores: Ultimato, Vingadores: Guerra Infinita, Aquaman, Venom e Vingadores: Era de Ultron (o fato de que, com exceção deste último, todos esses longas foram lançados nos últimos 14 meses mostra o quanto o amor dos chineses por filmes de heróis cresceu nos últimos tempos).

Na última quarta, o longa chegou ao seu último país, a Itália, onde ele teve uma estreia de US$ 6,1 milhões, mais do que o dobro da abertura de US$ 3 milhões que De Volta ao Lar havia conquistado no país. O fato de cenas do longa se ambientarem no país certamente deve ter ajudado com a divulgação por lá. Por enquanto, afora a China, os melhores mercados para o filme são a Coréia do Sul (US$ 49,7 milhões), o Reino Unido (US$ 28,6 milhões), México (US$ 24,1 milhões) e o Japão (US$ 21,9 milhões).

Enfim, somando a bilheteria americana e internacional, Longe de Casa tem ótimos US$ 847 milhões globalmente. Sem ajustar pela inflação, trata-se da terceira maior bilheteria global para um filme do Homem-Aranha, superando o primeiro de Sam Raimi (que faturou US$ 821,7 milhões) e atrás apenas de De Volta ao Lar (US$ 880,2 milhões) e Homem-Aranha 3 (US$ 890,9 milhões). Então, sim, não só Longe de Casa deve superar esses dois nos próximos dias para se tornar o maior filme do herói globalmente como também, caso não seja muito esmagado por O Rei Leão, ele irá fatalmente ultrapassar a sonhada marca do bilhão.

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De toda forma, Longe de Casa será mais um grande e lucrativo sucesso para o Homem-Aranha. Esperemos que isso signifique o herói possa se manter na Marvel Studios por mais anos sem fim!

Bilheteria EUA 12/07/19 a 14/07/19:

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