Longe de Casa ultrapassa Transformers e sobe mais uma posição na bilheteria global!
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Dois meses após sua estreia e Homem-Aranha: Longe de Casa ainda continua superando marcas na bilheteria global. Depois de deixar para trás outros blockbusters bilionários nas semanas anteriores, como Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, 007: Operação Skyfall e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, agora o Cabeça de Teia subiu mais um degrau no ranking das maiores bilheterias da história ao superar Optimus Prime e seus colegas robôs explosivos.
Na bilheteria americana, Longe de Casa havia experimentado um breve ressurgimento na semana passada, conforme a Sony relançou, ou melhor, expandiu o minguante circuito do longa, com uma cena adicional. Foi o período perfeito para colocar em prática tal estratégia, uma vez que a semana passada foi o feriado de Dia do Trabalho nos EUA, no qual poucas estreias de peso chegam aos cinemas, portanto, sobrando para Longe de Casa, O Rei Leão e Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw serem os únicos longas de grande orçamento para todas as idades em cartaz. Neste fim de semana, porém, a história foi diferente, graças à chegada de um novo e muito aguardado blockbuster aos cinemas, o primeiro da recém-inaugurada temporada de fim de ano: It: Capítulo 2 (que, para desespero dos coulrofóbicos, não vai ser o único thriller envolvendo um palhaço assassino em 2019, vide Coringa).
Com o retorno do vilão Pennywise às telas (faturando US$ 91 milhões, a segunda maior abertura para um filme de terror da história, atrás justamente do primeiro It, de 2017), Longe de Casa perdeu quase 1.800 salas de exibição nos EUA e, dessa forma, despencou da oitava para a décima terceira posição no ranking do fim de semana. O Aracnídeo faturou mais US$ 1,24 milhão e agora tem um total de absurdos US$ 388,1 milhões arrecadados nos EUA. Trata-se de uma queda gigantesca de 71,2% em comparação com a semana anterior.
Infelizmente, parece que esse (na falta de uma palavra melhor) relançamento de Longe de Casa não foi tão efetivo quanto o de Vingadores: Ultimato no final de junho, próximo justamente da abertura da nova aventura de Peter Parker. Naquela ocasião, quando parecia certo que a última aventura dos Heróis Mais Poderosos da Terra estava fadada a encerrar sua carreira sem alcançar Avatar, a Disney resolveu expandir seu então pequeno circuito, trazendo o longa de volta a mais salas numa versão “extendida”. Deu certo: a estratégia não só deu o último gás a Ultimato para superar a ficção científica de James Cameron, como também fez com que o longa deixasse para trás a bilheteria ajustada de vários sucessos do passado, como O Retorno de Jedi e Jurassic Park.
No fim de semana em que Ultimato voltou aos cinemas, ele teve uma bilheteria 207% maior do que a da semana anterior. Já Longe de Casa viu seus números aumentarem em 156%. Ou seja, o relançamento beneficiou ambos os filmes da Marvel, com uma leve vantagem para o longa comandado por Anthony e Joe Russo. Porém, na semana seguinte, enquanto Ultimato caiu apenas 49%, Peter Parker despencou, como dito acima, mais de 70%, o que não é bom para Longe de Casa, porém facilmente explicável. Veja, enquanto a segunda semana do relançamento do longa dirigido por Jon Watts se deu justamente na estreia de um blockbuster que pouco tem a ver com ele (o mencionado It 2), a de Ultimato coincidiu justamente com a abertura de… Longe de Casa. Com isso, um beneficiou o outro, com fãs da Marvel se programando para fazer sessões duplas dos dois filmes.
De toda forma, graças ao relançamento Longe de Casa conseguiu bater algumas marcas. Já tendo ultrapassado Homem-Aranha 2 a algumas semanas atrás para se tornar o segundo maior filme do personagem na bilheteria americana (em valores não ajustados), com o novo gás o Cabeça de Teia também deixou no chinelo os números não ajustados nos EUA de O Retorno do Rei (US$ 377,8 milhões), Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith (US$ 380,2 milhões), Procurando Nemo (US$ 380,8 milhões) e Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 (US$ 381,1 milhões). Desse modo, atualmente Longe de Casa é a 39ª maior bilheteria americana não ajustada da história, a 15ª para um filme de super-heróis, a 8ª para um herói solo e a 11ª para um longa baseado em personagem da Marvel.
Em valores ajustados pela inflação, Longe de Casa agora levou mais gente aos cinemas americanos do que o clássico de Alfred Hitchcock Psicose (US$ 32 milhões em 1960/US$ 384,4 milhões em valores atuais), a ficção científica de ação Armageddon (US$ 201,5 milhões em 1998/US$ 387,2 milhões em valores atuais) e, notavelmente, o drama Kramer vs Kramer (US$ 106,2 milhões em 1979/US$ 387,6 milhões em valores atuais). Ao ultrapassar este último, agora Longe de Casa é o 13º maior filme em valores ajustados produzidos pela Columbia. Ele está atrás apenas de sete clássicos do estúdio lançados antes dele ser adquirido pela Sony (Os Caça-Fantasmas, Tootsie, Contatos Imediatos de Terceiro Grau, Lawrence da Arábia, A Ponte do Rio Kwai, A Nave da Revolta e Adivinhe Quem vem para Jantar) e outros cinco que saíram após a aquisição da Columbia pela gigante japonesa (a trilogia do Homem-Aranha de Sam Raimi, o primeiro MIB: Homens de Preto e Jumanji: Bem-Vindo à Selva). De um modo geral, o longa ocupa a 160ª posição entre as maiores bilheterias americanas ajustadas da história.
Na bilheteria internacional, Longe de Casa chegou a US$ 738,2 milhões. Some isso com seu total americano e agora o filme possui absurdos US$ 1.126 bilhão globalmente. Dessa forma, o longa comandado por Jon Watts ultrapassou os US$ 1.124 bilhão de Transformers: O Lado Oculto da Lua e agora é a 24ª maior bilheteria da história.
Agora, mesmo depois de tanto tempo em cartaz, Longe de Casa ganhou mais duas missões para cumprir, uma na bilheteria americana e outra na global. Na primeira, o filme deverá ultrapassar os US$ 389,8 milhões de Guardiões da Galáxia Vol. 2 e assim dar mais um passo para cima nos rankings americanos de filmes do MCU e de super-heróis. Já globalmente Longe de Casa precisará ultrapassar os US$ 1.128 bilhão de Capitã Marvel e, portanto, tornar-se a 23ª maior bilheteria da história.
Nada disso é essencial para o longa sob um ponto de vista financeiro – tendo custado US$ 160 milhões para ser produzido (menos do que qualquer longa live-action do Homem-Aranha com exceção do primeiríssimo de Sam Raimi), Longe de Casa será insanamente lucrativo para o estúdio. Entretanto, ultrapassar esses dois altamente aguardados filmes do MCU distribuídos pela Disney mandaria um recado da Sony para a Casa do Mickey, mostrando que o Homem-Aranha agora é mais poderoso do que nunca nas bilheterias e, se não puder fazer parte do Universo Cinematográfico da Marvel, ao menos ele vai continuar sendo um dos heróis mais fortes nas bilheterias – um que, já que a Disney não conseguiu entrar num acordo, logo ela não terá a chance de faturar com ele.
Mas, enfim… Será que o Homem-Aranha de Holland será capaz de se manter em padrões tão altos mesmo após sua saída do MCU? A conferir.