Marvel fala sobre efeitos visuais criticados na batalha final de Pantera Negra

Pantera Negra foi um dos maiores sucessos de toda a história da Marvel Studios. O filme, além de um sucesso de bilheteria, crítica público, levou três estatuetas do Oscar para a Marvel, além de diversos outros prêmios.

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O filme, no entanto, é duramente criticado no quesito efeitos visuais, que acabam deixando a desejar em alguns momentos do filme, em especial na batalha final, que é a sequência mais criticada por parecer muito artificial em diversos momentos.

E o artista de efeitos visuais de Pantera Negra, Todd Sheridan Perry, participou de uma entrevista com Inverse para falar sobre o que deu errado durante a batalha final do filme em relação a seus efeitos visuais. O artista começa admitindo que há um tipo diferente de pressão quando se trata de atingir o prazo:

“Isso cai diretamente sobre os ombros dos estúdios que definem uma data de lançamento e depois trabalham para trás a partir daí. O tempo não é suficiente para corresponder à ambição do projeto.”

O veterano artista de efeitos visuais continuou observando o fato de que o terceiro ato do filme tem muito o que fazer em cima do duelo de T’Challa e Killmonger:

“Havia várias coisas acontecendo no terceiro ato. Há Black Panther e Killmonger mano a mano . Há uma perseguição de veículos pelos desfiladeiros. Há uma grande batalha nos campos acima.”

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Na época, surgiram rumores de que a batalha final de Pantera Negra havia sido concluída apenas 6 semanas antes da estreia do filme, algo que Todd Sheridan desmente:

“A luta Pantera Negra/Killmonger sempre foi planejada e passou por previz, mas a batalha tribal lá em cima não parecia grande o suficiente. A Marvel disse que queria que fosse épico como se houvesse centenas de pessoas lutando.”

O artista explica que a Method Studio, a empresa de efeitos visuais para a qual Perry estava trabalhando, estava desenvolvendo a batalha final na “parte superior”, com a luta entre tribos e seus exércitos.

Enquanto isso, a empresa DNEG, gigante no ramo, ficou responsável pela batalha nas cavernas de vibranium entre T’Challa e Killmonger. No entanto, houve muito mais investimento na batalha no solo do que nas cavernas.

Ele também explica que as empresas usam softwares diferentes, o que acaba dificultando em alguns compartilhamentos de ambientes em CGI ou modelagem de personagens.

Como resultado, Perry revelou que o estúdio teve que recuperar do zero em “semanas ou dias”, principalmente por causa dos complexos sistemas de software envolvidos:

“Já havíamos feito muito trabalho de desenvolvimento nas minas de vibranium e tudo teve que ser empacotado e enviado para a DNEG. Mesmo se você estiver na mesma empresa e enviá-lo para um departamento diferente, empacotar tudo isso e fazê-lo funcionar requer muita graxa de cotovelo.”

Ele afirma que o estúdio DNEG teve uma “desvantagem” devido às circunstâncias, mas felizmente, o estúdio ainda conseguiu terminar tudo a tempo da estreia do filme:

“A DNEG não teve tempo de polir suas filmagens tanto quanto outras empresas que trabalharam no filme por sete ou oito meses e foram pegas em desvantagem. Não estou dizendo que a DNEG é uma empresa ruim – eles têm um armário cheio de Oscars. Felizmente, eles aceitaram e realmente foi feito. Não teríamos conseguido de outra forma.”

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MAIS SOBRE O FILME:

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é o título oficial da continuação de um dos maiores sucessos do MCU, marcado para 11 de Novembro de 2022!

O filme também contará com retorno do diretor e roteirista Ryan Coogler e boa parte do elenco original. Apesar de não ter revelado o destino de T’Challa, a Marvel confirmou que não substituirá o ator Chadwick Boseman, falecido em agosto de 2020.