Wolverine: Imortal

Wolverine: Imortal (em inglês The Wolverine) foi lançado em 2013, sendo o sexto filme da franquia dos X-Men na antiga Fox, assim como o segundo na trilogia dos filmes solo do mutante vivido por Hugh Jackman. Sendo quase que uma continuação de X-Men: O Confronto Final, cujos eventos influenciam o arco do Wolverine nesse filme, em luto pela morte da Jean Grey.

A continuação foi confirmada logo após o lançamento de X-Men Origens: Wolverine em 2009. Desde o início do projeto, Jackman comentava abertamente sobre uma das principais inspirações e base para a nova trama: a série de HQs ‘Eu, Wolverine’, feita por Chris Claremont e Frank Miller nos anos 80, trazendo o mutante em aventuras pelo Japão. A ambientação no país já era uma certeza, e com Jackman dizendo que essa história era a sua favorita entre todas HQs do Wolverine.

O filme ganhou contornos de um potencial histórico com a confirmação do diretor Darren Aronofsky (Mãe, Cisne Negro, Réquiem para um Sonho) e roteirista Christopher McQuarrie. Essa escalação prometia render no filme de super-heróis mais fora da caixa, autoral e artístico de todos os tempos, entusiasmo esse que o próprio Jackman expressou. Infelizmente, Aronofsky abandonou o projeto por ter que passar mais de 1 ano longe da família.

Aronofsky foi substituído por James Mangold (Johnny e June, Ford vs. Ferrari), que havia trabalhado com Jackman em 2003 no filme Kate & Leopold. Mais uma decisão que com certeza afetou na qualidade do roteiro, foi a chegada de Mark Bomback e Scott Frank para reescreverem o roteiro. Durante as filmagens, foi incluída a cena pós-créditos, com o retorno de Ian McKellen e Patrick Stewart, dando a deixa para Dias de um Futuro Esquecido.

Wolverine: Imortal deu um grande salto em relação ao seu antecessor em termos de qualidade. Não é à toa, ganhou 71% de aprovação no Rotten Tomatoes. Também teve uma melhora na bilheteria, arrecadando 414 milhões de dólares mundialmente. A recepção também foi boa entre os fãs, que enfim tiveram um filme decente do herói após a bomba decepcionante do filme de 2009.

É um consenso entre os marvetes de que é um bom filme, principalmente nos duelos de Wolverine contra os samurais. O filme só peca em uma coisa, que é o seu terceiro ato totalmente previsível, clichê e o uso desnecessário do Samurai de Prata em uma armadura gigante, destoando do tom mais sério e pé no chão estabelecido desde o começo. Uma pena, mas longe de ser um desastre como outras produções da Fox. Ele está disponível atualmente no Brasil pelo Disney+.