Crítica: Thunderbolts* (2025) | Sem Spoilers
Confira a nossa crítica sem spoilers do novo filme da Marvel Studios, Thunderbolts*, que estreia em 30 de abril nos cinemas brasileiros.

Thunderbolts* foi anunciado há um bom tempo pela Marvel Studios e desde então vem cercado de algumas questões. Por exemplo, muitos fãs criticaram a formação da equipe no filme, que é bem diferente e inferior à das HQs.
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Enquanto outros questionam qual a necessidade desse filme a essa altura do MCU e a Saga do Multiverso. De fato, o momento em que ele chega aos cinemas parece ser completamente deslocado.
Ainda mais quando lembramos que o filme é continuação das histórias de personagens que vimos há mais de 3 ou 4 anos! Como pode uma continuação de personagem de Falcão e o Soldado Invernal chegar apenas em 2025?
Quem lembra exatamente dos personagens de Viúva Negra, filme de 2021?! Sim, o timing não é ideal e é de se questionar o impacto dessa demora para o público mais casual.
Porém, a Marvel conseguiu transformar todas essas adversidades no… CORAÇÃO do filme! Com uma autoconsciência rara, Thunderbolts* é incrivelmente honesto e dialoga com os fãs de um jeito que nunca imaginaria.
Ninguém pediu os Thunderbolts… mas ainda bem que eles vieram!
Parece até um filme feito realmente para dialogar com aquele fã que cresceu com o MCU e, a essa altura, pode estar cansado de todo esse universo cinematográfico.
É um dos filmes mais adultos do MCU. Não por ser violento ou falar de coisas sérias ou sexuais (Alô, Deadpool). Mas sim por dialogar com uma parte muito específica de quem acompanha tudo desde o primeiro Homem de Ferro.
E o pretexto perfeito para isso está nos personagens que eles escolheram. São todos anti-heróis, vilões ou coadjuvantes que muita gente nem vai lembrar que existiam.
Felizmente, o roteiro transforma essa irrelevância em um assunto muito interessante de se acompanhar. Sem a possibilidade de fanservices e nostalgia, os personagens vão descobrindo seus valores junto de quem assiste.
E isso se torna possível através do carisma ABSURDO do elenco. Temos muitos atores bons e todo mundo está em sintonia, sem roubar espaço ou ser deixado de lado. Até mesmo quem tinha tudo para destoar e deixar cansativo, como o humor escrachado do Guardião Vermelho, contribui bastante.
O elenco MERECEU o espaço para retornar em Doomsday
Ademais, o diretor Jake Schreier faz um bom trabalho em comandar essa interação e formação da equipe. Tal como cumpre o que é necessário na hora de fazer boas cenas de ação.
Porém, a fotografia não captura esse brilho e deixa as coisas muito mais frias do que deveria. Pode ser proposital para ilustrar o clima depressivo dos personagens? Pode, mas ainda assim poderia ser algo mais criativo.
Mas fique calmo! Uma vez que, no meio de tudo isso, existe espaço para o PROPÓSITO. Eles justificam o asterisco e o motivo desse filme existir exatamente nesse momento da Saga do Multiverso.
É uma mistura de filme com história independente e conexões maiores do MCU que deu até um gostinho de FASE 1. Lembra dela?! Pois bem, acho que é o mais perto que temos dessa montagem interessante de histórias.
O Sentinela é uma adição interessantíssima e recebeu uma adaptação digna. Os seus momentos poderiam render mais, mas são satisfatórios do jeito que são.
Apesar do final levemente apressado, o filme é SIMPLES de um jeito positivo. Direto ao ponto, parece que a Marvel planejou bem para usar o mínimo possível de cenários e lugares diferentes.
É tudo bem direto ao ponto e isso funcionou direitinho aqui. Não é o espetáculo pra fazer o público gritar, que nem foi Deadpool & Wolverine. Mas, definitivamente, Thunderbolts* é muito mais FILME.
NOTA: 4,5/5
O filme estreia nos cinemas brasileiros em 30 de abril, e você pode garantir os seus ingressos clicando aqui.