Venom 3 arrecada US$ 175 milhões em abertura nas bilheterias

Só em seu primeiro final de semana a bilheteria de Venom 3 já quase igualou a de Coringa 2.

Venom 3 arrecada US$ 175 milhões em abertura nas bilheterias

A fraca abertura de Venom: A Última Rodada na bilheteria americana foi compensada com números decentes nos mercados internacionais. E isso inclui a China, país que deu bilheteria inacreditável ao primeiro filme mas não recebeu o segundo.

O terceiro longa do simbionte arrecadou US$ 51 milhões nos EUA e US$ 124 milhões fora, resultando numa estreia global de US$ 175 milhões. Ou seja, em apenas um fim de semana Venom 3 já quase igualou a bilheteria total de Coringa: Delírio à Dois (US$ 201 milhões).

Isso foi possível graças à boa performance do filme na China, onde faturou US$ 46 milhões entre quarta e domingo. Segundo o Deadline, trata-se da maior abertura para um filme de heróis no país desde Homem-Aranha: Longe de Casa em 2019.

Aqui é preciso fornecer algum contexto. Depois que as salas começaram a reabrir após a pandemia, o governo chinês não autorizou a entrada de nenhum filme da Marvel no país entre 2021 e 2023.

Isso impediu o lançamento de longas que certamente iriam faturar muito no país, como Venom: Tempo de Carnificina e Homem-Aranha: Sem Volta para Casa.

No caso do simbionte isso foi ainda pior, pois o primeiro Venom faturou US$ 269 milhões no país do Oriente, portanto o segundo poderia se sair tão bem quanto.

Assim, a bilheteria global de Tempo de Carnificina ficou bem abaixo da do primeiro Venom: US$ 856 milhões contra US$ 506 milhões. Mesmo que a bilheteria dos dois longas do simbionte nos EUA tenha sido quase idêntica (ambos fizeram US$ 213,5 milhões, com uma vantagem mínima de US$ 35 mil para o segundo).

Venom 3 vem sendo salvo pelo mercado internacional

Portanto, agora que A Última Rodada vai apresentando uma queda considerável nos EUA (abertura de US$ 51 milhões contra US$ 90 milhões do segundo), o longa vai sendo salvo por sua performance nos mercados internacionais.

Em especial a China, ainda que, por outro lado, os estúdios norte-americanos fiquem com apenas 25% do preço de cada ingresso vendido lá (nos EUA são 50% e nos outros países cerca de 35 a 45%).

Claro, é bastante improvável que Venom 3 sequer se aproxime da bilheteria global do segundo, quanto mais a do primeiro. Mas pelo lado positivo (para a Sony) ele não precisará disso se quiser ser lucrativo.

Cada filme do simbionte custou em torno de US$ 120 milhões, um preço bem abaixo do típico blockbuster de super-heróis. Com isso, uma bilheteria acima dos US$ 360 milhões já será o suficiente para que A Última Dança dê lucro.

Gastar menos com suas produções baseadas em HQs é uma lição que estúdios como a Disney (que gastou quase US$ 400 milhões com As Marvels). E a Warner (que investiu inacreditáveis US$ 200 milhões em Coringa 2) deveriam aprender.

De toda forma, o público internacional vai se mostrando mais tolerante aos filmes do Venom do que o norte-americano. E isso fará toda a diferença na hora de calcular a performance de A Última Dança.

Não é um caso como o de Coringa 2, no qual tanto a população norte-americana quanto a dos demais países estiveram unidas em rejeitar o filme.

A solução é aumentar a escala?

Dito isso, considerando o contexto atual, se a Sony quiser que o Venom volte a faturar como o primeiro filme do simbionte, o melhor a fazer seria colocá-lo para enfrentar algum dos Homens-Aranha do cinema.

Hoje em dia, um simples filme de HQs que não seja no mínimo um evento no nível de Deadpool & Wolverine não tem mais o potencial de arrecadar o mesmo que em 2018 e 2019.

E você, já assistiu a Venom 3? Deixe seu comentário aí embaixo, e por fim, fique ligado no Legado da Marvel para não perder nenhuma novidade!!

Fonte: The NumbersBox Office Mojo

Publicitário, formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais. Trabalho com Marketing Digital desde 2015. Apaixonado por bilheterias de cinemas, estudo o mercado cinematográfico brasileiro e estrangeiro já há vários anos, e desde 2017 sirvo como o principal analista de bilheterias para o Legado da Marvel.
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