[CRÍTICA] Mulher-Hulk: A série da Marvel que chegou na hora errada

[CRÍTICA] Mulher-Hulk: A série da Marvel que chegou na hora errada

[CRÍTICA] Mulher-Hulk: A série da Marvel que chegou na hora errada

Mulher-Hulk: Defensora de Heróis é um projeto peculiar da Marvel que atraiu uma atenção muito diferente. O projeto já surgiu como algo inesperado, lá em 2019 quando fora anunciada...

[CRÍTICA] Mulher-Hulk: A série da Marvel que chegou na hora errada
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Mulher-Hulk: Defensora de Heróis é um projeto peculiar da Marvel que atraiu uma atenção muito diferente. O projeto já surgiu como algo inesperado, lá em 2019 quando fora anunciada na D23 como parte das séries do MCU para o então inédito Disney+.

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Praticamente 3 anos depois, quem diria que a série chegaria ao streaming não apenas como um projeto peculiar, mas cercado de polêmicas e MUITA desconfiança. Se já existe um tom de críticas por ser uma série de super-heroína, o hype foi por água abaixo quando tivemos o primeiro trailer.

Que nem precisamos te lembrar, foi recebido com uma chuva de críticas válidas à qualidade duvidosa e decepcionante da CGI. Afinal, pra que fazer uma série da MULHER-HULK, uma personagem intrínseca de CGI, sem uma CGI à altura?


O tempo e nem nenhum outro material de divulgação ajudou a afastar esse clima ruim entre a Marvel e seus fãs, que vivem sua pior fase. Não é de hoje, e os últimos projetos como Cavaleiro da Lua, Ms. Marvel, Doutor Estranho 2 e Thor 4 reforçaram a ‘crise dos efeitos especiais’ que gera tanta insatisfação.

Portanto, o Legado da Marvel teve a honra de receber os 4 PRIMEIROS EPISÓDIOS da série com antecedência. E com isso veio um tremendo alívio, na falta de palavra melhor, em meio a tanta discussão. Mas por que um alívio?


Bom, acontece que Mulher-Hulk faz valer de sua peculiaridade e conseguiu um acerto que parecia impossível. Já que mesmo com uma CGI tão decepcionante quanto nos trailers, consegue driblar seu MAIOR problema e obstáculo, e ainda assim se consagrar como uma das séries mais competentes do Disney+.

Enquanto os efeitos ressaltam o pior momento da Marvel e da indústria de efeitos especiais e toda a produção em massa do MCU, TODO o resto em Mulher-Hulk funciona e é ironicamente muito bem feito.


É estranho? É! Atrapalha a série? Não!

Seja a escolha de Tatiana Maslany para dar vida à Hulkona em live-action, entregando carisma e provando ser uma protagonista digna do histórico do MCU em poucos minutos. Ou a equipe criativa por trás da série, como a roteirista Jessica Gao e a diretora Kat Coiro.

Mesmo que assumida como uma comédia, Mulher-Hulk é a série do MCU que mais parece uma série, e não um filme re-editado em 6 episódios. Ela tem cara de série e tem toda a linguagem que uma narrativa de série deveria ter, algo que eles provaram NÃO saber fazer bem em Ms. Marvel.

O resultado é uma comédia jurídica que se orgulha de ser uma obra do MCU, e não poupa esforços para fazer referências e piadas com os ocorridos e personagens desse universo cinematográfico. Tal como aproveita para estabelecer uma conexão mais concreta com o mundo real e cotidiano das pessoas que habitam esse mundo.

Se Guerra Civil mostrou como o governo reagiu a um acidente provocado pelos Vingadores, aqui vemos os problemas que eles podem gerar no dia-a-dia. E como que os ADVOGADOS atuam num mundo onde temos heróis e vilões por aí (e o que acontece com os vilões que são presos).

Outro elemento que poderia ter dado bastante errado, também consegue surpreender, que é a duração dos episódios. Mesmo que curtos (na faixa dos 30 minutos), eles aproveitam todo o tempo que têm para resolver o caso da semana ali mesmo.

Ou pelo menos te dar a dose de diversão e escapismo da semana, e te deixando curioso e ansioso para ver qual será o passo na próxima semana. De forma que, mesmo que rápida, seja uma progressão interessante de acompanhar de episódio em episódio.

Tatiana Maslany como Jennifer Walters em Mulher-Hulk

Tatiana Maslany é perfeita como Jennifer e Mulher-Hulk!

 

A roteirista Jessica Gao usou ‘Fleabag’ e ‘Better Call Saul’ como inspirações na hora de apresentar sua ideia para a série. E embora obviamente ela esteja MUITO abaixo das séries citadas, Mulher-Hulk se aproveita muito bem da fonte onde bebe.

Coloque uma mulher nos seus 30 anos, lidando com sua vida profissional e amorosa, acrescente a profissão de advogada e todos os desafios da profissão. E de bônus… torne-a em uma super-heroína. E pronto! Ela cumpre o que promete, e ainda faz um grande serviço ao adaptar a personagem com extrema fidelidade em relação às HQs.

Mas se a Mulher-Hulk teve toda a sua essência das HQs adaptada para a série, qual é o real problema aqui? Você pode alegar – com razão – um desgaste e fadiga do MCU, depois de uma maratona exaustiva de séries desde o começo de 2021.

Ou talvez ela apenas tenha chegado IRONICAMENTE no pior momento possível do calendário da Marvel. Afinal, a série acabou sendo marcada para o mês onde os fãs já estavam reclamando muito dos efeitos e a polêmica das denúncias de artistas de efeitos visuais sendo reveladas.

Se tivesse sido lançado há alguns anos, quando TUDO da Fase 2 e 3 era aceito e defendido pelo grande público, as coisas seriam bem diferentes. Mas como ela chega exatamente AGORA, ainda mais da grande insatisfação com o humor de Thor: Amor e Trovão, parece impossível que as pessoas enxerguem Mulher-Hulk com outros olhos.

Bruce Banner em Mulher-Hulk

Efeitos do Banner também saem prejudicados… mas é sempre bom ver o Mark Ruffalo (para tristeza de muitos).

Os efeitos de Mulher-Hulk desaparecem quando você percebe que está vendo algo realmente divertido. Mas no momento onde a Marvel precisa reconquistar a confiança do grande público, parece ser totalmente a hora errada para isso.

Qual é o certo a se fazer quando deparamos com algo assim? Ignoramos o fator geral e avaliamos a série simplesmente pelo que ela é? Ou essas coisas conseguem realmente afetar e prejudicar a sua percepção e aproveitamento do que está assistindo?

Para nós, é a primeira, o que traz um grande alívio por termos uma série realmente divertida. Siga de olho no Legado da Marvel para mais informações e curiosidades.

Escute o Podcast do Legado:

MAIS SOBRE A SÉRIE:

A série da Mulher-Hulk foi anunciada na D23 de 2019 junto de Ms. Marvel Cavaleiro da Lua. Descrita como uma comédia jurídica, ela terá 9 episódios, com 30 minutos de duração cada! A série já está em exibição e disponível no Disney+, tendo seu primeiro episódio estreado no dia 18 de Agosto de 2022!

Jessica Gao (Rick and Morty) será a principal roteirista e produtora da série. Enquanto Kat Coiro (Brooklyn Nine-Nine) e Anu Valia (Eu Nunca…). O elenco conta com Tatiana Maslany (Jennifer Walters/Mulher-Hulk), Mark Ruffalo (Hulk), Tim Roth (Abominável, de O Incrível Hulk), Jameela Jamil (Titânia), Benedict Wong (Wong) e Charlie Cox, retornando como o Demolidor!

Leia TUDO SOBRE Mulher-Hulk: Defensora de Heróis!

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