ESPECIAL 10 ANOS DO MCU: O Incrível Hulk (2008)!

 

10 Anos atrás, um certo Tony Stark revoluciona os filmes de super-herói e transforma o Homem de Ferro na grande revelação e novo favorito do grande público. A Iniciativa Vingadores dava seu primeiro passo, e menos de 2 meses depois do primeiro filme do Homem de Ferro, a Marvel Studios já se expandia, ao recomeçar a história do Hulk nos cinemas, tentando emplacar o personagem e o tom de sua franquia de universos compartilhados.

 

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Homem de Ferro (2008) é ainda considerado como um dos melhores filmes do MCU. Ele não envelheceu nada, só ficou melhor ao longo desses 10 anos. Porém, o segundo filme em caminho aos Vingadores: O Incrível Hulk (2008) não perde nada para o filme de Stark, e é até hoje o filme mais SUBESTIMADO da Marvel Studios. Estamos na melhor fase do personagem hoje, e Mark Ruffalo abraçou o Hulk como ninguém. Mas o trabalho de Edward Norton ainda se destaca e dá saudade. Havia na época o desafio de corrigir todos os problemas do filme Hulk (de 2003) e tornar o Gigante Verde mais atraente para o grande público. E assim, o filme já começa a desenvolver vários elementos que formariam a “Fórmula Marvel” de fazer seus filmes.

 

Assim como o Homem-Aranha: nada de história de origem! Em poucos minutos já conhecemos a história de como esse Banner se transformou no Hulk – em uma puta homenagem à série de TV dos anos 70 – e assim, partir para uma nova aventura do personagem, apresentando vários coadjuvantes do universo do Hulk, e o encaixando e o conectando com personagens ligados a um outro herói: o Homem de Ferro. Através da S.H.I.E.L.D. que aparece aqui ajudando o governo americano a caçar Banner, e com uma réplica do Soro do Capitão América, nasce o vilão do filme: o Abominável, que apesar de ter um visual brabo e tampar numa baita surra com o Hulk, deu início ao padrão “mediano” de vilões do MCU. Mas ainda assim, ele tem muito estilo! O filme tem um tom mais leve e alguns alívios cômicos que hoje estamos acostumados. A piada de Banner se jogando na Bifrost em Thor: Ragnarok pode ser facilmente ligada como uma referência à cena em que Banner se joga do helicóptero no Harlem, e não consegue se transformar no Hulk.

 

 

O Hulk bobão de Ragnarok e que sumiu em Guerra Infinita, por sinal, é um ponto de evolução muito interessante para a jornada de Banner, e que é uma continuação direta de um arco de história iniciado com o filme do Edward Norton: A busca de Bruce Banner pelo controle de seus poderes, e eliminar o Hulk, e termina o filme aparentando controlar quando virar o Hulk ou não, que é algo que vemos acontecendo no primeiro Vingadores.

Com mais controle, e mais humano, o Hulk dá um salto de desenvolvimento ao escolher fugir e se isolar, no fim de Era de Ultron, onde ele acaba parando em Sakaar e ficando transformado por 2 anos, o que causa um distúrbio na relação de controle do corpo de Banner, distanciando as duas personalidades, uma querendo destruir a outra. Talvez isso soe normal para você hoje, mas há 10 anos, a visão sobre o Hulk nunca passava do Banner fugitivo e o Hulk aparecendo de vez em quando. A Marvel Studios humildemente já redefinia mais um super-herói.

 

 

A personalidade e o humor de Bruce Banner mudaram bastante ao longo dos anos, mas mesmo se continuassem com Edward Norton, toda essa jornada e evolução do personagem, ainda teria sido a mesma. Por mais que não tenhamos visto mais a Betty Ross (saudades, Liv Tyler), o filme continua representado até hoje com a presença recorrente do General Ross, sendo um dos responsáveis pela Guerra Civil, e participando de Guerra Infinita. Até o lado mais dramático e filosófico da história feito por vontade de Edward Norton, funciona!

 

A luta contra o Abominável continua sendo um dos climáx mais maneiros do MCU, e para fechar com chave de ouro: a participação de Tony Stark! Stark conhecendo o General Ross foi o real primeiro momento em que descobrimos que esse universo de heróis, realmente estava crescendo. Colocar o Hulk vivendo no mesmo mundo que algum outro super-herói, foi uma coisa tão diferente e empolgante, que já marcava o primeiro ano da Marvel Studios, como uma parte bem sucedida de um plano gigantesco, que olha só, terá a continuação de Guerra Infinita, como grande encerramento!

 

 

Hulk destruindo tudo na favela, Betty Ross boladona gritando com o Banner, Stan Lee tomando refrigerante carioca contaminado, uma CGI duvidosa, referências (Ah, Capitão América congelado) e um Hulk de franjinha… São os elementos que fazem desse um dos meus filmes favoritos do MCU, e pelo qual eu tenho um carinho enorme. Nostalgia da infância talvez, mas o filme continua ótimo, e subestimado! E você, qual filme da Marvel de 2008 prefere: Homem de Ferro ou O Incrível Hulk? Deixa aí nos comentários suas opiniões.

 

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Se tem uma coisa que eu odeio, é gente sem integridade. Elvis de Sá, as pessoas me chamam de Senhor das Estrelas.
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