Homem-Aranha: Longe de Casa supera Capitã Marvel na bilheteria global!
- Siga o Legado da Marvel no Instagram clicando aqui!
- Se inscreva no nosso canal do YouTube clicando aqui!
Ao que parece, o título de maior bilheteria para um herói solo em 2019 não vai para Carol Danvers, mas sim para um certo Cabeça de Teia. Após 80 dias em cartaz nos cinemas mundiais (ele estreou primeiramente na China, Hong Kong e Japão, no final de junho), Homem-Aranha: Longe de Casa finalmente ultrapassou Capitã Marvel, na bilheteria global.
Nos EUA, o longa já se prepara para deixar os cinemas após uma excelente carreira, mesmo competindo contra competidores fortes como O Rei Leão, Era Uma Vez em Hollywood e Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw. No último fim de semana, seu 11º em cartaz no país, Longe de Casa despencou para a 17ª posição no ranking dos filmes mais assistidos. Em exibição em apenas 710 cinemas em todo o país, Longe de Casa faturou mais US$ 665 mil. Isso elevou seu total nos Estados Unidos para US$ 389,1 milhões.
Já na segunda-feira, dia 16/09, a segunda aventura do Teioso de Tom Holland arrecadou mais US$ 44 mil e chegou a US$ 389,2 milhões. Trata-se do menor dia do longa na bilheteria americana desde sua estreia, bem como a primeira vez que ele não fatura sequer US$ 75 mil em um dia – até então, o dono desta honra duvidosa havia sido a quinta-feira passada, na qual ele havia arrecadado US$ 78 mil. Mas não precisa se chatear, afinal, isso já era esperado, considerando que ele está em cartaz há tanto tempo e há filmes bem mais recentes em exibição, como os principais longas de setembro até o momento na bilheteria americana, It: Capítulo 2 e As Golpistas.
Portanto, o longa ainda mantém posição como o terceiro maior da história da Sony nos EUA em valores não ajustados pela inflação, atrás apenas do primeiro Homem-Aranha de Sam Raimi (US$ 403,7 milhões) e Jumanji: Bem-vindo à Selva (US$ 404,5 milhões). Ele por enquanto é a 10º maior bilheteria americana do MCU, embora já esteja bastante próximo do atual nono colocado, Guardiões da Galáxia Vol. 2, que encerrou sua carreira em 2017 com um faturamento de US$ 389,8 milhões.
A principal missão de Longe de Casa agora passa a ser deixar para trás o total arrecadado pelo segundo filme de James Gunn para o MCU. Apenas US$ 573,5 mil separam o Cabeça de Teia da equipe espacial. Claro, no ritmo com que Longe de Casa tem despencado nas bilheterias, pode ser que Peter Parker tenha que esperar até terça-feira da semana que vem para bradar que faturou mais que a comédia espacial estrelada por Chris Pratt e Zoe Saldana. Tudo vai depender de se ele não despencar muito e de quantas salas vai conseguir reter no próximo fim de semana, na qual os cinemas americanos recebem as estreias de nada menos que três lançamentos nacionais, no caso o longa de ação Rambo: Até o Fim, a ficção científica Ad Astra: Rumo às Estrelas e a adaptação da série britânica Downton Abbey: O Filme.
Já na bilheteria internacional Longe de Casa alcançou um total de ótimos US$ 739 milhões. Ele vai terminar sua carreira muito próximo dos US$ 745,2 milhões internacionais obtidos por Capitão América: Guerra Civil, o que é surpreendente, considerando que o terceiro filme de Steve Rogers foi vendido praticamente como uma nova aventura dos Vingadores e não apenas um longa solo do personagem interpretado por Chris Evans. Ainda assim, considerando que o segundo longa de Jon Watts com o Teioso não está mais em cartaz na China e no restante do planeta ele, tal como nos EUA, vem abrindo espaço para os filmes do último quadrimestre de 2019, dificilmente Guerra Civil vai entrar para o “clube dos blockbusters do MCU que Longe de Casa de alguma forma superou”, que já inclui Capitã Marvel e em breve Guardiões da Galáxia Vol. 2.
Falando nisso, ao somar as bilheterias americana e internacional de Longe de Casa, o filme possui agora nada menos que US$ 1.128.316.169 globalmente. É um total US$ 41,3 mil superior ao obtido por Capitã Marvel. Dessa forma, Longe de Casa é agora oficialmente o oitavo maior filme do MCU globalmente, perdendo apenas para os quatro Vingadores (US$ 2.79 bilhões para Ultimato, US$ 2.04 bilhões para Guerra Infinita, US$ 1.51 bilhão para o primeiro e US$ 1.4 bilhão para Era de Ultron), Pantera Negra (US$ 1.34 bilhão), Homem de Ferro 3 (US$ 1.21 bilhão) e Guerra Civil (US$ 1.15 bilhão). Além disso, tendo derrotado Capitã Marvel, Longe de Casa entrou oficialmente para o clube das 10 maiores bilheterias globais de super-heróis da história, atrás dos sete filmes do MCU citados e Os Incríveis 2 (US$ 1.24 bilhão) e Aquaman (US$ 1.14 bilhão).
Aliás, só o que Longe de Casa tem feito desde o início de agosto é superar outros filmes bilionários: primeiro foram Toy Story 3, Rogue One: Uma História Star Wars e dois filmes dos Piratas do Caribe, depois em 11/08 foi Batman: O Cavaleiro das Trevas, em 18/08 foi 007: Operação Skyfall (portanto tornando-se a maior bilheteria global da história da Sony), em 01/09 foi O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, na semana seguinte Transformers: O Lado Oculto da Lua e agora Capitã Marvel. E o mais impressionante: tudo isso foi feito mesmo tendo decorrido tanto tempo desde a estreia do filme, e com novos concorrentes chegando a cada semana. Claro, este ano tivemos um mês de agosto bem mais fraco do que o normal, com apenas um blockbuster (Hobbs & Shaw), diversos filmes restritos para maiores (Bons Meninos, Invasão ao Serviço Secreto) e uma série de fiascos voltados para o público familiar (Dora e a Cidade Perdida, Angry Birds 2: O Filme), permitindo que Longe de Casa e O Rei Leão pudessem se manter tranquilamente.
Dessa forma, tendo superado tantos longas num espaço de tempo muito curto, Longe de Casa é agora a 23ª maior bilheteria global da história. Capitã Marvel, porém, pode ter sido o último filme a ser ultrapassado pelo Teioso, uma vez que o filme à sua frente no ranking, Aquaman, está a quase US$ 20 milhões de distância.
Enfim, ninguém esperava que Longe de Casa fosse obter tamanho sucesso, muito menos faturar mais que tantos blockbusters antigos e recentes. Será que o próximo filme do herói, já sem o acordo com a Marvel e a Disney, vai manter o mesmo ritmo?