TRÊS motivos para aguardarmos ansiosos a chegada de Shang-Chi!

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Enquanto ainda faltavam alguns meses para a estreia do aguardado Vingadores: Ultimato, a comunidade marvete ficou sem saber como reagir ao notícia do desenvolvimento de um filme solo do Shang-Chi, herói cuja criação foi fortemente influenciada pelas então em alta histórias de artes marciais dos anos 70.

E sejamos francos, nem mesmo os mais aficionados fãs do universo Marvel poderiam apostar em um filme solo do herói. Entretanto, no dia 20 de julho, no painel da Marvel na San Diego Comic Con, os boatos foram finalmente confirmados pelo chefão Kevin Feige, com o título oficial Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis. E para tirar esse enorme ponto de interrogação da cara de nossos leitores, separamos 3 motivos para aguardarmos ansiosos essa produção!

1 – A expansão étnico-cultural do MCU

Que o mercado asiático tem consumido cada vez mais cinema de super heróis, isso não é nenhuma novidade. Ultimato não chegaria ao primeiro lugar das bilheterias se não fosse o público chinês, que sozinho rendeu cerca de U$614 milhões de dólares aos cofres da Disney, conforme noticiamos na matéria Como a China turbinou as bilheterias dos heróis da Marvel e DC.

Por todo este apreço que o público oriental vem demonstrando pelo cinema de super heróis, é natural e até bastante estratégica a iniciativa da Marvel em trazer um personagem asiático com seu filme solo. Desta forma, o estúdio aumenta não só a diversidade étnico-cultural do seu plantel, mas também a identificação com este público. Pode-se dizer que a Marvel está fazendo uma espécie de fan-service e de quebra promovendo a representatividade, que se tornou uma das grandes preocupações do estúdio recentemente.

Do ponto de visto dos fãs, a ideia é também benéfica, pois o “black money” já se provou muito lucrativo em Pantera Negra, e por esta razão não deve ser diferente com o mercado asiático, e sabemos que com o caixa em alta, podemos esperar melhorias no padrão de qualidade dos filmes.

Na próxima página, a expansão geográfica do MCU!

2 – A expansão geográfica do MCU

O Universo Cinematográfico Marvel leva esse nome imponente e não é à toa. Foi de fato construído todo um universo, incluindo planetas distantes, galáxias e extraterrestres dos mais variados tipos. Mas apesar disso, sua “base” é naturalmente os Estados Unidos, com algumas eventuais missões e batalhas ocorrendo em outras metrópoles como Londres e Hong Kong.

Por esta razão, podemos esperar que o filme do Shang Chi nos conduza à um novo local que funcione como peça-chave no quesito geográfico do UCM, à exemplo de Wakanda e Asgard. Obviamente, não devemos esperar o enredo político com disputas pelo trono como nos dois casos citados. O provável é que em algum momento do longa possamos acompanhar o herói em algum templo antigo na China, funcionando como o Sanctum do Dr. Estranho. Esse intercâmbio entre os continentes é uma marca do Shang Chi, visto que nos quadrinhos suas aventuras alternam entre as ruas de Nova York, mais especificamente Chinatown, e algumas viagens pelo seu continente de origem.

Essa expansão seria benéfica para o UCM estabelecendo pontos de conexões para futuros filmes e aumentando o leque de possibilidades de introduções para novos personagens com origens asiáticas, como o Punho de Ferro.

Na última página, o DESAFIO!

3 – Um grande desafio, sem tanta responsabilidade

Creio que todos os nossos leitores conseguem se lembrar muito bem de sua reação (ou a ausência dela) ao saber que a Marvel anunciou seus planos para produzir um filme sobre os Guardiões da Galáxia. Quer dizer, afinal de contas, quem saberia responder uma pergunta simples como “Quem são os Guardiões da Galáxia?” há alguns anos atrás? Claro, após a estreia dos dois filmes, que foram muito bem recebidos pelo público, os personagens cravaram seus nomes no cinema, sendo hoje alguns dos mais adorados do Universo Marvel.

Muito disso se deve à pegada totalmente descontraída dos filmes, e a liberdade criativa que foi dada à James Gunn e Nicole Perlman na construção do roteiro e direção do longa. Por se tratarem de personagens da “série B” da editora, os fãs seriam menos minuciosos nas críticas às eventuais diferenças em relação aos quadrinhos, o que deu mais tranquilidade para a equipe trabalhar no projeto.

Consequentemente, podemos esperar que o filme do Shang Chi siga a mesma fórmula e arrisque mais, pois o personagem pode ser trabalhado com mais liberdade, não possuindo uma pressão tão forte do público, como o caso de heróis muito populares como Capitão América, Hulk e Homem Aranha, mas claro, sem perder a pegada Marvel, repleta de tiradas cômicas e cenas de ação bem coreografadas.

E aí, alguém mais hypado com o filme? Deixe sua opinião nos comentários e continue acompanhando o Legado da Marvel para não perder nenhuma novidade!

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Shang-Chi and the Legend of the Ten Rings (na tradução literal, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis) será o primeiro filme da Marvel Studios a ser dirigido e estrelado por asiáticos. Com roteiro de Dave Callaham (Godzilla e Os Mercenários 1, 2 e 3) e direção de Destin Daniel Cretton (O Castelo de Vidro e Temporário 12), o elenco conta com Simu Liu como o herói protagonista, Tony Leung como o VERDADEIRO Mandarim, e Awkwafina em personagem ainda não revelado. O filme tem data de estreia marcada para 11 de fevereiro de 2021, em IMAX 3D, 3D, e também em 2D. Leia mais: Diretor de Shang-Chi garante que o Mandarim irá quebrar estereótipos!

Leia TUDO SOBRE Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis!

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