Os maiores filmes da Marvel de 2023 na bilheteria brasileira
O maior filme da Marvel em 2023 no Brasil levou menos gente aos cinemas nacionais do que Thor: O Mundo Sombrio, Capitão América 2 e o primeiro Doutor Estranho.
Em um ano que, com a ajuda de Barbie e Super Mario Bros.: O Filme, o brasileiro provou (de novo) que estava disposto a retornar aos cinemas após a pandemia, uma parte importante que ajudou a contribuir com bilheterias gigantescas na década passada se mostrou curiosamente ausente este ano: os filmes de super-heróis, especificamente os da Marvel.
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Apesar das polêmicas, o MCU parecia se manter relativamente forte no país no pós-Ultimato. Sim, Viúva Negra e Shang-Chi fracassaram no país, com públicos de pouco mais de 2 milhões, porém Eternos surpreendeu com a primeira abertura pós-Covid acima do 1 milhão de ingressos e finalizou com bons 4,15 milhões.
Claro, o grande destaque daquele ano não seria outro a não ser Homem-Aranha: Sem Volta para Casa. Mesmo com o Brasil ainda se recuperando da pandemia, o longa alcançou números monstruosos no país, finalizando como o segundo maior faturamento (R$ 324 milhões, abaixo dos R$ 338 milhões de Vingadores: Ultimato) e terceiro maior público (17,9 milhões de pagantes nos cinemas, logo atrás dos 18 milhões de Titanic e dos 19,7 milhões de Ultimato) da história do país.
No ano seguinte, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura veio no embalo de Sem Volta para Casa e levou quase 3 milhões de pessoas aos cinemas nacionais no primeiro fim de semana. Porém, as controversas escolhas do longa o fizeram cair com velocidade recorde para o MCU no país, finalizando com pouco menos de 8,5 milhões de pagantes e R$ 169 milhões de arrecadação.
Dois meses depois, apesar da pavorosa recepção dos fãs, Thor: Amor & Trovão tornou-se a maior bilheteria do herói no país, em público (6,45 milhões contra 6,37 milhões de Ragnarok) e renda (R$ 124 milhões contra R$ 99,9 milhões do longa lançado em 2017).
Sim, Pantera Negra: Wakanda para Sempre não conseguiu alcançar seu predecessor (5,82 milhões de ingressos e R$ 114 milhões de arrecadação contra 7,49 milhões e R$ 121 milhões do filme de 2018), mas sem Chadwick Boseman isso dificilmente ocorreria.
Em resumo: mesmo durante a polêmica Fase 4, o brasileiro ainda se manteve relativamente fiel ao MCU, talvez mais do que em diversos outros mercados.
Mas ao mesmo tempo, a partir de 2022 outras “ameaças” ao posto da Marvel Studios como dona dos blockbusters definitivos foram surgindo. Em maio daquele ano, Top Gun: Maverick surpreendeu ao conseguir agradar mais o público e a crítica do que o hypadíssimo Multiverso da Loucura e alcançou números surpreendentes: R$ 110 milhões e pouco mais de 5 milhões de pagantes, bem acima da média para um filme de ação com Tom Cruise.
Já no fim do ano, Avatar: O Caminho da Água destronou Multiverso como a maior bilheteria do ano no Brasil, atingindo arrecadação de R$ 241 milhões e público de 11,7 milhões – tudo isso apesar da sequência de James Cameron ter tido uma estreia abaixo da de Doutor Estranho 2.
Em 2023, com um calendário bem mais fraco que o do ano anterior, a crise dos filmes de super-heróis finalmente chegou ao Brasil, e com força. Mesmo a maior bilheteria para um longa baseado nos quadrinhos neste ano, seja ele da Marvel ou DC, acabou superado por Gato de Botas 2: O Último Pedido, Super Mario Bros, Velozes & Furiosos 10 e Barbie no ranking anual.
Ou seja, na falta de um verdadeiro titã como Sem Volta para Casa ou ao menos de um longa tão hypado (mesmo que só na primeira semana) quanto Multiverso da Loucura, o público descobriu outros filmes fora da Marvel que lhes chamou a atenção mais do que qualquer pretenso blockbuster da Casa das Ideias.
O grande campeão deste ano levou menos gente aos cinemas do que o primeiro Doutor Estranho no final de 2016 e início de 2017. E o maior fracasso conquistou números ínfimos, do tipo que a Marvel não via desde 2008.
Confira o ranking:
4º Lugar: As Marvels
Data de estreia no Brasil: 09 de novembro de 2023
Público total (nº de ingressos vendidos): 1,25 milhão de ingressos
Bilheteria total: R$ 24,5 milhões
Em junho de 2008, o hoje esquecido O Incrível Hulk levou pouco menos de 1,1 milhão de pessoas aos cinemas, o que não foi um bom resultado até para a época – mesmo longas daqueles tempos igualmente pouco amados pelos fãs, como o Demolidor de Ben Affleck, o outro Hulk de Eric Bana, os dois do Quarteto Fantástico comandados por Tim Story e o primeiro Motoqueiro Fantasma venderam mais ingressos para a salas nacionais. Desde então, nenhum filme pertencente ao MCU atraiu menos de 2 milhões de espectadores para as salas brasileiras, mesmo os que estrearam durante a pandemia, como Viúva Negra e Shang-Chi.
Até a chegada de As Marvels.
Como você viu aqui nas outras partes dessa matéria, As Marvels é indiscutivelmente o maior desastre da história do MCU, e no Brasil não foi diferente. Com hype quase inexistente por parte dos fãs (mesmo entre os fiéis espectadores nacionais), a sequência do bem sucedido Capitã Marvel iniciou seu martírio, digo, sua carreira, da pior maneira possível: abertura de 420 mil ingressos e R$ 9,15 milhões, números que o MCU não via desde a Fase 1.
Se comparado com a DC, que tem muito mais experiência com fracassos vexatórios do que a Marvel Studios, sua abertura foi menor que as de The Flash, Besouro Azul e Aquaman 2: o Reino Perdido. Em público, As Marvels vendeu menos ingressos no primeiro fim de semana até mesmo do que Mulher-Maravilha 1984 – que estreou, como você deve se lembrar, no meio da pandemia, com boa parte das salas do país fechadas e podendo ser pirateado facilmente na internet uma vez que foi lançado simultaneamente na HBOMax americana.
Após carreira catastrófica, As Marvels atingiu faturamento de R$ 24,5 milhões e público de pouco mais de 1,2 milhão. É um número de ingressos similar ao de Morbius em 2022 – sim, o desastrado longa vampírico da Sony cuja bilheteria virou motivo de escárnio na internet.
Também é abaixo de filmes flopados como X-Men: Fênix Negra, o Quarteto Fantástico de 2005, sua sequência de 2007 e seu desastroso reboot de 2015, qualquer filme do Motoqueiro Fantasma (aquele mesmo com o Nicolas Cage, inclusive o que o personagem urina fogo) e, entre os filmes da DC, os prejudicados pela pandemia Mulher-Maravilha 1984 e O Esquadrão Suicida, os recentes The Flash e Besouro Azul e, antes do DCEU, até mesmo do histórico fiasco Lanterna Verde.
Entre o MCU, As Marvels só fica acima (e por pouco) de O Incrível Hulk.
Dentre todos os filmes da Marvel e DC lançados em 2023, o longa comandado por Nia DaCosta só conseguiu superar outro fiasco ainda maior: Shazam! Fúria dos Deuses.
Em outras palavras, temos um filme do Universo Cinematográfico da Marvel, a franquia que lançou cinco dos dezoito filmes que venderam mais de 10 milhões de ingressos para as salas nacionais, que conseguiu a façanha de levar menos gente aos cinemas do que Morbius, Fênix Negra, Mulher-Maravilha 1984 e até O Esquadrão Suicida de James Gunn. É um absoluto vexame, uma humilhação inesquecível para uma franquia que, como você viu, conseguia vir se mantendo razoavelmente bem entre o público nacional mesmo após Ultimato.
O MCU lançando um fracasso no nível de Morbius é sinal de que a franquia não tem mais o poder e influência que tinha sobre o público brasileiro em seus anos de ouro na década passada.
3º Lugar: Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
Data de estreia no Brasil: 16 de fevereiro de 2023
Público total (nº de ingressos vendidos): 2,72 milhões de ingressos
Bilheteria total: R$ 56,2 milhões
Outro sinal do apocalipse Marveliano no Brasil: Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, tido como um filme essencial para a nova saga do MCU, vendeu menos ingressos do que os outros dois longas do Homem-Formiga, que teoricamente tinham importância muito menor para a franquia.
Em 2015, Homem-Formiga atraiu 2,95 milhões de pessoas às salas escuras e arrecadou R$ 41,8 milhões. Já em 2018, Homem-Formiga e a Vespa foi visto por 3,28 milhões de cinéfilos, com um faturamento de R$ 50 milhões. Ambos figuram até hoje entre as menores bilheterias da Marvel Studios no Brasil.
Quantumania até teve arrecadação maior, mas apenas por conta dos preços atuais dos ingressos serem muito mais caros do que em 2015 e 2018. No público, a terceira aventura do herói que encolhe perdeu (e feio) para seus dois predecessores. E isso apesar de este ser o longa que traria pela primeira vez o vilão Kang às telonas.
A completa falta de interesse do brasileiro no longa ficou clara logo no primeiro fim de semana, quando Quantumania vendeu apenas 727 mil ingressos, o suficiente para ser a sétima menor abertura da Marvel Studios no Brasil, à frente apenas de O Incrível Hulk (313 mil ingressos), Shang-Chi (507 mil), o primeiro Homem de Ferro (616 mil), Viúva Negra (632 mil) e Thor (666 mil) e abaixo de seus antecessores (736 mil para o longa lançado em 2015 e 766 mil para o de 2018).
Claro, a estreia do terceiro filme da menor franquia do MCU se deu uma semana após a bem sucedida Semana do Cinema, que trouxe ingressos a preços promocionais para todos os filmes em cartaz. Como o público aproveitou o sucesso da campanha para conferir Gato de Botas 2, Avatar: O Caminho da Água, M3GAN e a reestreia do sempre popular Titanic, pode ser que grande parte da audiência não quisesse retornar às salas na semana seguinte, quando os preços voltassem ao habitual. Dessa forma, quem arriscou conferir Quantumania na estreia foram principalmente os mais fanáticos pela Marvel, tão ansiosos para ver a estreia de Kang e o desenrolar da Saga do Multiverso que o preço das entradas não importaria muito.
Dado a sua importância para a atual narrativa do MCU, era de se esperar que o espectador casual, que na década passada compareceu em números massivos a longas como Doutor Estranho e Capitã Marvel apenas pela sua (alegada) importância na história de Thanos e das joias do infinito, fosse assistir a Quantumania nas semanas seguintes, certo? Errado: com o boca a boca confirmando a baixíssima qualidade do filme, ele nem sequer conseguiu alcançar 3 milhões de público.
Foi o sexto filme da Marvel a atrair menos pessoas para as salas nacionais, superando apenas O Incrível Hulk (1,1 milhão), As Marvels (1,25 milhão), Viúva Negra (2,01 milhões), Shang-Chi (2,23 milhões) e Thor (2,58 milhões).
Some a falta de hype inicial com uma data de lançamento infeliz (logo após a campanha que deixou os ingressos de cinema baratíssimos) e o fato do filme não ser bom e você tem a receita perfeita para mais uma humilhação para a Marvel em 2023. Os brasileiros, tal como as audiências americanas e mundiais, não se mostraram muito empolgados com o Kang.
Um mês depois, Jonathan Majors viria a cometer o crime pelo qual foi recentemente condenado e expulso da Marvel Studios, ou seja, é a oportunidade que a empresa tem de eliminar ou ao menos corrigir um vilão que, com ou sem Majors, vai passar longe da popularidade de Thanos.
2º Lugar: Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
Data de estreia no Brasil: 1º de junho de 2023
Público total (nº de ingressos vendidos): 3,52 milhões de ingressos
Bilheteria total: R$ 66,4 milhões
Que o Homem-Aranha é um dos heróis mais populares (provavelmente o mais popular) entre o público brasileiro não é novidade para ninguém. Em 2002, Homem-Aranha foi o primeiro mega sucesso nas telas nacionais desde Titanic, alcançando números raramente vistos na época: R$ 46 milhões de arrecadação e 8,49 milhões de ingressos. Toda a trilogia de Sam Raimi figura entre as maiores bilheterias brasileiras da década de 2000.
Os longas com Andrew Garfield também se saíram bem (o primeiro Espetacular chegou a derrotar o aguardado Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge em julho de 2012). Já o reboot com Tom Holland no MCU elevou as bilheterias nacionais do Miranha após várias quedas consecutivas no público – tanto De Volta ao Lar quanto Longe de Casa foram vistos por mais de 6,5 milhões de pessoas cada um, um resultado superior aos de Homem-Aranha 3, Espetacular 1 e 2. Finalmente, Sem Volta para Casa uniu os três Peter Parkers do cinema num emocionante encontro e o resultado foi explosivo, com bilheteria que se aproximou da de Ultimato no Brasil.
Entretanto, tal sucesso no Brasil não se estendeu à saga animada de Miles Morales no Aranhaverso, por mais aclamados que tais longas tenham sido. O primeiro estreou em janeiro de 2019 no país, quase um mês após a estreia americana, e sua bilheteria foi humilde: R$ 31,2 milhões e 2,07 milhões de ingressos.
Quatro anos e meio depois, a sequência da oscarizada animação chegou às telas e foi igualmente adorada por críticos. Entretanto, se nos EUA foi um sucesso explosivo, por aqui sua carreira foi muito menor. Com uma estreia de R$ 16,8 milhões e 820 mil ingressos, o longa teve abertura inferior a todos os live-action do Homem-Aranha. Foi também “apenas” a oitava maior estreia de 2023, atrás de longas muito menos aclamados como A Freira 2, A Pequena Sereia, Five Nights at Freddy’s e Velozes & Furiosos 10.
Na semana seguinte, Homem-Aranha: Através do Aranhaverso deu a sorte de pegar o feriadão de Corpus Christi, no qual levou outras 800 mil pessoas aos cinemas. Ainda assim, não foi o suficiente para lhe dar uma carreira longa e frutífera, e o filme saiu de cartaz com faturamento de pouco mais de R$ 60 milhões e 3,5 milhões de pagantes. Em termos de público, isso significa que Através do Aranhaverso vendeu menos ingressos no Brasil do que qualquer live-action do Homem-Aranha.
Ou seja, se o público brasileiro é fã do Aranha “em carne e osso” nos cinemas, qualquer que seja seu intérprete, desde 2002, tal amor ainda não foi estendido para sua versão animada. É um contraste com sua performance nos EUA, onde Através do Aranhaverso é o quarto maior faturamento do Homem-Aranha (sem ajustar pela inflação), mas coerente com o resto do mundo, que deu bilheteria morna para os dois longas de Miles Morales.
Ainda assim, tanto no Brasil quanto nos mercados internacionais, é nítido que houve um grande avanço em relação ao primeiro Aranhaverso – o qual, em nosso país, foi quase ignorado na competição com adversários fortes como Aquaman, Minha Vida em Marte, Wi-Fi Ralph: Quebrando a Internet e Como Treinar o seu Dragão 3 na temporada de férias daquele ano.
Portanto, quem sabe quando Além do Aranhaverso estrear, sua bilheteria não representa um avanço ainda maior em relação a Através? Dependendo das condições, o encerramento da saga de Miles Morales e Gwen pode ultrapassar o público de O Espetacular Homem-Aranha 2 (4,09 milhões em 2014) e talvez encostar no do primeiro filme de Garfield (5,13 milhões em 2012).
1º Lugar: Guardiões da Galáxia Vol. 3
Data de estreia no Brasil: 04 de maio de 2023
Público total (nº de ingressos vendidos): 4,45 milhões de ingressos
Bilheteria total: R$ 91 milhões
Tal como na bilheteria global, o grande campeão marvete de 2023 no Brasil foi ninguém menos que Guardiões da Galáxia Vol. 3. A conclusão da aclamada trilogia de James Gunn representou um crescimento em relação ao do Vol. 2, o qual por sua vez já tinha visto seus números crescerem em relação aos do Vol. 1.
Claro, o fato do grande campeão da Marvel, e do cinema de super-heróis em geral, de 2023 ser um longa que por pouco superou os públicos de Eternos e Adão Negro e ficou abaixo de Thor: O Mundo Sombrio (5 milhões em 2013), Capitão América 2: O Soldado Invernal (4,64 milhões em 2014), Doutor Estranho (4,83 milhões em 2016/17) e até Venom (4,6 milhões em 2018) mostra o quanto o gênero de super-heróis careceu de um lançamento realmente carregado de antecipação e hype.
Nada disso é culpa de Guardiões 3, na verdade, que teve desempenho decente considerando o momento. Diferentemente de nos EUA, onde ele abriu abaixo do Vol. 2, por aqui o terceiro conquistou a melhor estreia de sua trilogia, com R$ 30,2 milhões e 1,34 milhão de ingressos (o segundo havia conquistado R$ 22,4 milhões e 1,26 milhão de pagantes no primeiro fim de semana, em abril de 2017). Foi também a quarta maior abertura de 2023, logo abaixo de Mario, Velozes 10 e Barbie.
No fim das contas, foram R$ 91 milhões de arrecadação e 4,4 milhões de ingressos vendidos para Guardiões 3. O faturamento do Vol. 3 faz os do 2 (R$ 67,5 milhões) e 1 (R$ 38 milhões) parecerem humildes, mas isso mostra o quanto o preço dos ingressos encareceu de lá para cá – o valor médio para uma entrada para a estreia do primeiro Guardiões em agosto de 2014 era de R$ 15,10; já para uma sessão no primeiro fim de semana de Guardiões 3 em maio de 2023 era de R$ 22,50.
Já o público do terceiro não foi tão distante assim do segundo (4,2 milhões). A diferença é que, em 2023, o Vol. 3 foi o filme da Marvel e DC mais assistido do ano enquanto, em 2017, o Vol. 2 foi o menor de qualquer blockbuster live-action de ambas as editoras, perdendo (e de muito) para Logan (6,44 milhões de ingressos) Thor: Ragnarok (6,37 milhões), Homem-Aranha: De Volta ao Lar (6,71 milhões), Mulher-Maravilha (7,06 milhões) e Liga da Justiça (8,65 milhões).
O primeiro Guardiões, com 2,87 milhões de pagantes, também foi o menor da Marvel de 2014 (a DC não lançou nada nos cinemas naquele ano), perdendo para A Ameaça de Electro (4,09 milhões), O Soldado Invernal (4,64 milhões) e X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (4,92 milhões).
Ou seja, mesmo com os volumes 3 e 2 não tendo públicos não muito diferentes, um foi o campeão de seu ano e outro foi o “lanterna”.
Enfim, a indústria do cinema se acostumou tanto a ter um mega evento bilionário de super-heróis todo ano que, quando a maior bilheteria é “apenas” Guardiões 3, todos estranham. Isso somado com os outros numerosos flops mostrou que o cinema de heróis corre perigo, se não de extinção total, ao menos de nunca atingir os auges das duas décadas passadas.
Será que a Marvel e a DC vão conseguir se recuperar? Deixe seu comentário aí embaixo!
Fonte: Filme B.